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“Demônios mandaram eu matar”, diz PM que executou personal trainer em Cuiabá

O soldado da Polícia Militar, Raylton Duarte Mourão, de 33 anos, confessou em interrogatório que passou três dias pensando em tirar a vida da personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes, também de 33 anos. Segundo ele, “demônios” em sua mente o teriam induzido ao crime.

Apesar de negar a premeditação, as contradições em seu depoimento e as provas colhidas pela Polícia Civil reforçam o oposto. O delegado Bruno Abreu afirmou que o militar sabia onde a vítima morava e trabalhava, além de ter estudado sua rotina.

? A motivação do crime seria um processo judicial envolvendo um acidente de trânsito causado por um caminhão da empresa de Raylton e sua esposa, que não possuía sequer registro no CNPJ. Rozeli moveu ação contra a empresa, com prejuízos estimados em até R$ 9,6 mil.

De acordo com o delegado, o PM admitiu que saiu de casa às 3h da manhã do dia do crime, em uma motocicleta, sem que a esposa percebesse, e aguardou a vítima sair para o trabalho. “Para mim, foi um crime premeditado”, declarou Bruno Abreu.

A investigação aponta ainda que Raylton não agiu sozinho: havia um comparsa pilotando a moto no momento dos disparos. A Polícia Civil segue nas buscas para identificá-lo e prendê-lo.


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