Pátio transforma Câmara em salada de grupos que vai de defensores radicais à anti-Kamikazes

O prefeito Zé Carlos do Pátio (SD) aos poucos vai domando a Câmara de Vereadores e aumentando a sua base de apoio. Um levantamento feito mostra que o prefeito tem em sua base, pelo menos 15 dos 21 vereadores.

Vale ressaltar que 14 votos é o limite para aprovação de projetos que necessitam de maioria qualificada para aprovação.  Atualmente tem votado com Pátio, os vereadores do Solidariedade: Roni Magnani, Manoel da Silva Neto, Dico, Batista da Coder, Reginaldo dos Santos e Dr. Jonas Rodrigues.

O grupo ainda tem os reforços dos vereadores :Roni Cardoso (PSD), Beto do Amendoim (PTB), Cláudio da Farmácia (MDB), Adonias Fernandes (MDB), Kazagrande (DC), Cido Silva (PP) e Oséias Reis (PP).

Adonias, neste mandato, tem postura favorável ao prefeito Zé do Pátio Foto: Assessoria Câmara

 

Vale destacar que na Legislatura passada, Adonias Fernandes e Cláudio da Farmácia tiveram uma postura mais independente. Eles votaram contra, por exemplo, ao projeto do IPTU.

Adonias foi favorável a instalação de uma CEI para investigar gastos durante a Pandemia.

Os dois mudaram nesta atual legislatura, mas desde o início desde novo mandato abraçaram o prefeito e são defensores do grupo mais fiel.

A base recebeu nos últimos meses a adesão do vereador José Felipe Horta , Dr José Felipe (Podemos) e Carlos Guinancio, Subtenente Guinâncio (PSDB). A adesão de ambos foi no final do ano passado. os dois faziam parte do grupo de opositores.

No entanto, apesar de estar no limite, isso não quer dizer que o prefeito tem domínio total sobre a Câmara. Pois há vereadores da sua base que em muitos momentos se rebelam e acabam votando contra o executivo ou até mesmo formando blocos.

Um exemplo foi a questão da antecipação das eleições da mesa diretora da Câmara, onde o líder do prefeito, Reginaldo Santos e os vereadores Batista da Coder, Oseias Reis e Kaza Grande se rebelaram para formar o G-14.

Reginaldo, apesar de líder, tem feito críticas a gestão, como na questão do Impro

 

Na questão do Impro, onde o prefeito se recusou a dar posse ao presidente eleito do órgão, muitos vereadores da base de Pátio se rebelaram.

Por outro lado, os articuladores de Pátio, destacaram que vão reverter essas situações, neste segundo ano de mandato.

Se há, os vereadores patistas, há também os que tem uma postura mais opositora. Neste grupo estão Júnior Mendonça (PT), Investigador Gerson (MDB), Kalynka Meirelles (Republicanos) ,Marildes Ferreira (PSB) , Paulo Schuh (DC) e Pastor Marisvaldo (PSL).

Paulo Schuh é um dos principais opositores de Pátio faz parte do subgrupo Anti-Kamikazes

 

Em uma análise mais profunda sobre as votações dos parlamentares a Câmara pode ser dividida em pelo menos cinco subgrupos.

O primeiro é dos vereadores mais alinhados ao prefeito e que dificilmente votam contra a um projeto do executivo. Neste grupo estão os Patistas Radicais.

Patistas Radicais– Roni Carodoso, Dr.Jonas Rodrigues, Dico, Dr. Manoel, Beto do Amendoim , Cido Silva, Cláudio da Farmárcia, Reginaldo dos Santos e Adonias Fernandes.

O segundo grupo é formado por vereadores Patistas Moderados, que defendem o prefeito, mas às vezes votam contra.

Patistas Moderados– Ozéias Reis, Batista da Coder  e Kazagrande.

O terceiro subgrupo é formado pelos Neo-Patistas, formado por vereadores que aderiram à base do prefeito nos últimos meses.

Neo-Patistas- Subtenente Guinâncio e Dr.José Felipe

O quarto subgrupo são dos vereadores que atuam de forma independente, nas votações da Câmara.

Independentes– Kalynka Meirelles (Republicanos), Pastor Marisvaldo (PSL) e Marildes Ferreira (PSB)

O quinto e último grupo é formado pelos principais opositores do prefeito na Câmara, os chamados anti-Kamikazes, em uma referência ao grupo dos Kamikazes que são os assessores mais radicais do prefeito.

Eles em alguns casos até votam com o prefeito, mas mantém uma postura mais crítica à gestão.

Anti-Kamikazes– Paulo Schuh, Investigador Gerson, Júnior Mendonça.


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Redação GNMT