Candidata a deputada federal, Marchiane Fritzen (União) criticou a candidata da oposição ao governo, Márcia Pinheiro (PV), que como primeira-dama de Cuiabá deixou que a “fila do ossinho” acontecesse na capital do Estado.
Para ela, a assistência social da Prefeitura de Cuiabá não funciona e, por isso, as pessoas precisaram buscar doações em açougue.
“A fila do ossinho só tem em Cuiabá. A culpa aplicada ao Governo do Estado como protagonista dessa situação é pura hipocrisia eleitoral desse grupo político da oposição, verdadeiro responsável por isso. Ao contrário do que se tenta difundir, o Governo encampou o problema, cadastrou os integrantes da famigerada fila e vem distribuindo cestas e atendimento de forma permanente. A Prefeitura nada fez, somente explora o caso tentando dar conotação político-emotiva a essa vergonha municipal”, afirmou.
“Não vemos isso ocorrer em nenhum outro município de Mato Grosso e por isso, pergunto: de quem é a culpa se não da própria prefeitura da capital? Eles que deixaram acontecer porque não terem uma assistência social que funcione, que encontre as pessoas que mais precisam de auxílio”, completou Marchiane.
Para Marchiane, que é natural de Rondonópolis (210 km de Cuiabá), é temerário ter a situação replicada para outros municípios do Estado, com a chapa da candidata da oposição, que segundo ela, representa apenas a capital do Estado, já que Márcia tem como vice um ex-secretário da prefeitura, Vanderlúcio Rodrigues (PP), e como coordenador o marido e prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).
“Uma candidatura sem pé nem cabeça que atende apenas interesses familiares da dupla. Eles montaram uma chapa que representa Cuiabá, e só em Cuiabá que essa situação acontece. Eu não gostaria de ver a fila do ossinho em outras cidades, no Estado inteiro. Alguém gostaria de ver? Ela quem deveria cuidar para que o problema não ocorresse na cidade dela e não cuidou”, pontuou a candidata a deputada federal.
Ainda de acordo com Marchiane, Márcia Pinheiro demonstra não ter capacidade para gerir o Estado. “Se ela, que é a responsável pelas ações sociais de Cuiabá, e apenas pelas ações sociais, não conseguiu fazer a assistência funcionar, como fará para governar um Estado inteiro? Mato Grosso não precisa apenas de ações sociais, elas são importantes, mas precisamos de obras, infraestrutura, saúde, educação, segurança e não vejo essa capacidade de atuação em todas essas frentes nela”.
“Os números dessa gestão do Estado falam por si. Nunca os 141 municípios foram atendidos de forma plena como nestes últimos três anos. Basta dar um Google ou perguntar a qualquer cidadão, que vai ser possível encontrar as incontáveis obras e ações do Estado”, finalizou a candidata.