Não vai tirar nada do paletó aqui em VG, afirma Mauro ao alfinetar Emanuelzinho

Em Várzea Grande, durante lançamento da campanha de Kalil Baracat (MDB) nesta segunda (6), o governador Mauro Mendes (DEM) aproveitou para detonar o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) e estendeu os ataques ao seu filho, o deputado federal Emanuelzinho (PTB), que é candidato a prefeito no município. No palanque com lideranças do MDB de Emanuel, como o cacique Carlos Bezerra, Mauro optou pelo ataque ao concorrente de Kalil.


“As pessoas não aguentam mais a mentira política ou aqueles que acham que o povo é bobo, que pode tirar do paletó, colocar no paletó. Tem gente que não sabe nem andar na Várzea Grande e quer achar que o povo de Várzea Grande é bobó cheira-cheira. Não vai tirar nada do paletó aqui nesta cidade, tem que ter respeito”, disparou Mauro em discurso.


Ainda no discurso, Mauro aproveitou para enaltecer a sua gestão enquanto prefeito de Cuiabá e defendeu o aliado em Várzea Grande. “Vim aqui para dizer a todos que Kalil é a melhor opção para esta cidade. Várzea Grande é uma cidade irmã de Cuiabá e vocês sabem que eu fui prefeito daquela cidade e, como prefeito, graças a Deus, em quatro anos fizemos diferença e entregamos Cuiabá muito melhor do que nós recebemos”.


As trocas de farpas entre o governador e o prefeito da Capital se intensificaram durante a pandemia de Covid-19 e, agora, com a campanha eleitoral, a crise tem preocupado aliados. Emanuel acusa Mauro de perseguição política e uso da máquina pública para em influenciar operação da Polícia Civil.


 “Indução ao erro” em Operação


Segundo Emanuel, teria ocorrido falhas na última, a Operação Overpriced que levou ao afastamento do secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho. Ontem, Possas entrou com pedido de anulação da operação da qual alega ter havido “indução ao erro” em ação da juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal da Capital.


Alega que não ocorreu superfaturamento na aquisição de ivermectina e que o valor citado pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), R$ 11,90, dizia respeito à caixa com quatro comprimidos, o que indicaria erro dos investigadores. Pelo cálculo da defesa, a caixa por R$ 11,90 com quatro unidades daria um custo de R$ 2,97 por comprimido.


Estiveram no palanque ainda autoridades como os deputados estaduais Dilmar Dal Bosco (DEM), Eduardo Botelho (DEM) e Dr. João (MDB), os senadores Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PL), além do secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho, do presidente do DEM, Fábio Garcia, e o candidato ao Senado Nilson Leitão (PSDB).


Fonte Site ( RD News ) 

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