Suspeito de matar ex-PM e filha cobrava apostas de jogos de azar

O homem preso na tarde de terça-feira (1), suspeito de executar um ex-policial militar e sua filha de 16 anos em Rondonópolis, afirmou realizar apostas e cobranças para uma casa de apostas esportivas. Porém, negou que tenha participado do crime. 

 

A dívida com jogos é uma das linhas de investigação sobre a motivação do crime. Isso porque familiares informaram aos policiais que o ex-PM Genival Ferreira de Souza vinha sofrendo com ameaças de pessoas envolvidas em jogo do bicho e apostas esportivas.

 

Ele e sua filha estavam em um mercado no Bairro Conjunto São José, de propriedade da família.

 

O ex-militar foi encontrado caído próximo ao caixa; já a adolescente estava sentada na cadeira do caixa com ferimentos na cabeça.

 

Conforme a Polícia Militar, três homens participaram do crime. O trio chegou ao comércio em um Ônix preto e apenas dois deles desceram, como mostram imagens registradas pela câmera de segurança no local.  

 

Durante buscas, a Polícia Miliar encontrou um dos suspeitos em um veículo com as mesmas características repassadas pelas testemunhas.

 

O homem foi abordado na altura do Anel Viário, próximo ao Bairro Vila Mineira. Ele confessou aos policiais que “volta e meia realiza apostas e cobranças”.

 

Dentro do veículo foi encontrado um boné com a logo de uma casa de apostas esportivas, além de uma pistola cal. 765.

 

O homem foi conduzido para a delegacia e autuado, por ora, pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. A Polícia Civil investiga o seu envolvimento na execução de Genival e da filha.

 

Segundo a Polícia Militar, o ex-policial foi excluído no ano de 2016 das fileiras da corporação após ser preso em flagrante por participação a um roubo a uma empresa.

 

O crime aconteceu no ano de 2011, em Rondonópolis.



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Redação GNMT