Médico da UTI Pediátrica da Santa Casa de Rondonópolis Deixa de Trabalhar por Falta de Pagamento e Estrutura

Durante esta semana, a unidade de terapia intensiva (UTI) pediátrica da Santa Casa de Rondonópolis enfrentou uma crise após o médico responsável se ausentar do trabalho. De acordo com informações, a decisão do profissional foi motivada pela falta de pagamento e pela ausência de condições adequadas para realizar suas atividades na UTI pediátrica, comprometendo o atendimento a crianças em estado grave.


Diante da situação, a diretora da Santa Casa, Iracema Dinardi, imediatamente começou a tomar providências para resolver o problema. Em um esforço para garantir a continuidade do atendimento aos pacientes, ela entrou em contato com outros médicos e buscou alternativas para cobrir a ausência do profissional. Além disso, Iracema estaria tentando solucionar a questão dos pagamentos e buscar apoio para melhorar as condições de trabalho na unidade.


A crise expõe uma situação recorrente em várias unidades de saúde do país, especialmente em setores críticos como UTIs, onde a demanda por atendimento especializado é constante. Profissionais da área médica em Rondonópolis e região têm enfrentado dificuldades devido a problemas de infraestrutura e atrasos nos pagamentos, o que tem gerado apreensão entre funcionários e familiares de pacientes.


A diretoria da Santa Casa ainda não divulgou uma nota oficial, mas afirmou que está em negociações para resolver a situação o mais breve possível. O sindicato dos médicos, por sua vez, declarou que acompanha o caso e está pressionando para que os direitos dos profissionais sejam respeitados, alertando para os riscos que a precarização dos serviços de saúde representa para a população.


Enquanto isso, familiares das crianças internadas na UTI pediátrica expressaram preocupação com o impacto da situação no atendimento e esperam que medidas efetivas sejam tomadas para garantir a estabilidade do serviço.


Essa matéria enfatiza a urgência da situação e destaca a resposta da diretora e as repercussões para os pacientes e seus familiares.

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Redação GNMT