Caminhoneiros voltam a bloquear rodovias em Mato Grosso;

Caminhoneiros voltaram a bloquear trechos de rodovias federais e estaduais em Mato Grosso, na manhã desta sexta-feira (18). Os atos agora são contra a decisão do ministro Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que determinou o bloqueio de contas bancárias de empresários e empresas que foram apontados por ele como patrocinadores dos atos contra a vitória de Lula (PT).

Um ponto de bloqueio foi registrado na BR-174 na cidade de Pontes e Lacerda (448 km de Cuiabá). Na imagem que está sendo divulgada do ato no local, é possível ver que os manifestantes utilizaram pneus para impedir a passagem de veículos de carga.

Carros de passeio, ônibus e ambulâncias estão tendo passagem livre. Mas a informação é que um bloqueio total está previsto para a partir das 12h.

Também recebemos imagens de outro bloqueio em rodovia entre as cidades de Primavera do Leste e Barra do Garças,  na BR-070. A gravação foi feita ainda na noite de quinta-feira (17) e nela os caminhoneiros mandam recado ao ministro Alexandre de Moraes.

De acordo com o superintendente regional da PRF de Mato Grosso, Francisco Elson, os agentes federais estão trabalhando desde a noite de quinta para desobstruir rodovias que foram bloqueadas por manifestantes.

Ele afirmou ainda que uma força tarefa foi montada para fazer a liberação da BR-174 em Pontes e Lacerda, único trecho com interdição no estado.

"Foi uma noite bastante movimentada, muitas tentativas de bloqueio e a Polícia Rodoviária trabalhou arduamente coibindo e desobstruindo todos os pontos. Hoje pela manhã o local que ainda temos nossas atenções voltadas é Pontes e Lacerda. Estamos direcionando força total para aquela localidade", disse.

"A Polícia Rodoviária Federal tem o compromisso constitucional de garantir a ordem e manter a livre circulação, especialmente garantir o direito de ir e vir de todo cidadão mato-grossense", completou.

As manifestações contra Moraes foram convocadas em retaliação aos bloqueios das contas. Em Mato Grosso, 43 empresas e empresários tiveram as contas bancárias bloqueadas pelo ministro. O movimento não tem previsão de término e já teria adesão de caminhoneiros de diversos estados.


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Redação GNMT