Procuradoria do STJD pede suspensão de 30 dias de ex-Cuiabá e mais 7 jogadores; veja lista

A Procuradoria-Geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) apresentou, nesta segunda-feira (15), um pedido de suspensão preventiva para oito jogadores envolvidos na Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás. Entre eles está o ex-lateral esquerdo do Cuiabá EC, Igor Cariús.

O pedido será julgado nas próximas horas pelo presidente do Tribunal, Otávio Noronha. Caso ele concorde com o pedido, os jogadores serão suspensos por 30 dias. Até agora não havia nenhum impedimento para eles serem relacionados para partidas ou entrarem em campo.

Veja a lista:

Igor Aquino da Silva (Igor Cariús), Sport, ex-jogador do Cuiabá;
Eduardo Bauermann, do Santos
Onitlasi Junior Moraes Rodrigues (“Moraes”), do Aparecidense/GO, ex-Juventude;
Gabriel Ferreira Neris, o Gabriel Tota, do Ypiranga-RS, ex-Juventude;
Jonathan Doin, que se apresenta como Paulo Miranda, hoje no Náutico e ex-jogador do Juventude;
Matheus Phillipe Coutinho Gomes, ex-Sergipe;
Fernando Neto, do São Bernardo, ex-Operário-PR;
Kevin Lomónaco, do Bragantino

Cariús, que hoje joga no Sport, foi dispensando do Dourado em dezembro do ano passado. Segundo o Ministério Público, ele teria recebido R$ 5 mil antes do jogo entre Cuiabá e Ceará, em 16 de outubro de 2022, para "cavar" um cartão amarelo e manipular as apostas.

A denúncia também mostra que o jogador deveria ter feito o mesmo no jogo entre Palmeiras e Cuiabá, pela 36ª rodada do Brasileirão 2022. O atleta receberia R$ 60 mil, mas não levou o cartão nessa partida.

Os fraudadores queriam que o atleta levasse um cartão amarelo propositadamente e ajudasse a manipular o resultado das apostas.

Todos os jogadores foram denunciados pela Procuradoria do STJD pelos artigos 243 e 243 A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que tratam respectivamente sobre "atuar, deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende e "atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida, prova ou equivalente.

As penas vão de multa de até R$ 100 mil e suspensão por até 720 dias. (Com informações do Globo Esporte)



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Redação GNMT