Após a redução do ICMS para 17%, na última semana, os consumidores têm tido a grata surpresa na hora de abastecer seu veículo: a queda do preço do litro da gasolina e do etanol nos postos de Cuiabá e Várzea Grande. No entanto, o mesmo não se pode dizer para o litro do diesel, que teve um aumento do preço na bomba.
Para se ter uma ideia, o preço do litro do etanol e da gasolina era de R$ 4,35 e R$ 6,77, respectivamente, no dia 17 de junho. Na segunda-feira (04), os dois combustíveis podiam ser encontrados a R$ 3,77 e a R$ 5,97, respectivamente. No mesmo período, no entanto, o litro do diesel era vendido a R$ 6,87 e saltou para $ 7,55 esta semana.
Segundo vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo), Claudyson Martins Alves, conhecido como Kaka, a baixa no preço da gasolina e do etanol e a ‘alta’ no diesel são por fatores diferentes.
Sobre o diesel, Claudiney explicou que, em Mato Grosso, o ICMS do combustível não mudou tanto. “O preço do diesel não está caindo, porque mudança do ICMS não foi tanta. Antes era 16% e o teto do ICMS agora é de 17%”, explica.
Ainda segundo ele, o que pode ter resultado na alta é uma falta do combustível nas distribuidoras. “Não teve aumento da Petrobras nas últimas semanas, aí o que acontece é especulação de estar em falta. Aí as distribuidoras cobram mais caro e o posto tem que repassar para o consumidor”, afirma.
“Mas, apesar disso, a tendência é de que o preço do diesel abaixe nos próximos dias. Por conta do cálculo Preço Médio Ponderado Final (PMPF), ainda não há um numero exato, mas a tendência é baixar”, disse.
Segundo Claudiney, o preço da gasolina caiu por conta da base do cálculo do ICMS. A alíquota era de 25% em dezembro de 2021 e foi reduzida para 23% em janeiro de 2022. Agora está em 17%. Postos que vendiam o litro a R$ 6,77 já comercializam abaixo dos R$ 6.
Já a baixa no valor do litro etanol é por conta da época da colheita da cana. “Álcool esta baixando porque alguns postos conseguem comprar direto da usina por um preço mais barato. Agora também está na época da colheita. É de praxe”, salienta.