O Ministério da Saúde começará a partir desta quinta-feira (27) a distribuir 6,7 milhões de vacinas contra covid-19 pelo PNI (Plano Nacional de Imunização), em entregas que se estenderão até o fim de semana. Com os lotes, o governo federal chega a mais de 33 milhões de doses entregues em maio, a maior marca mensal desde o início da vacinação no Brasil.
A imunização, porém, ainda caminha a passos lentos no país, que prevê vacinar totalmente os grupos prioritários em setembro. Cerca de 25% da população nestes grupos foi vacinada com as duas doses até agora.
A produção na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e no Instituto Butantan, que estava paralisada por falta de insumos, voltou nos últimos dias. Um lote de 3 mil litros de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) chegou a São Paulo nesta terça-feira (25) para o Instituto Butantan, que poderá fabricar 5 milhões de doses da CoronaVac.
Na mesma data, a Fiocruz retomou sua produção, depois de receber insumos no dia 22. A remessa será suficiente para produção de 12 milhões de doses.
Em junho, o governo tem a meta de entregar 41,2 milhões de doses aos estados e municípios, 12 milhões a menos que o previsto. A diminuição foi causada por atraso no envio de insumos da China.
O cronograma do Ministério da Saúde prevê a chegada de doses da CoronaVac, Pfizer e AstraZeneca, sendo:
• 20,9 milhões de doses da AstraZeneca,da Fiocruz;
• 12 milhões de doses importadas da Pfizer;
• 4 milhões de doses da AstraZeneca via consórcio Covax Facility;
• 5 milhões de doses da CoronaVac, do Instituto Butantan.