Mais de 70% dos associados comparecem para eleger a nova diretoria da Santa Casa Rondonópolis

A Santa Casa Rondonópolis, cumprindo com o novo estatuto, elegeu nesta terça-feira (27), com 100 votos favoráveis e 2 nulos e 99 votos favoráveis e 3 nulos, seu novo Conselho de Administração e Fiscal, respectivamente, que administrará o hospital até março de 2025. O Conselho de Administração eleito é composto pela Presidente Tânia Balbinotti, vice-presidente Jacques Polet e Conselheiros Ernando Cabral, Iracema Dinardi, Alexandre de Marco, Carley Welter e Deyse Pimentel. Já o conselho Fiscal é formado por três membros efetivos, Thiago Coelho, Kátia Dib e Cecília Juste e três suplentes, Eliana Raposo, Júlio César e Mara Lídia.

Para fazer frente ao desafio de administrar um complexo hospitalar do tamanho da atual Santa Casa Rondonópolis, a diretoria  e seus associados promoveram uma mudança estatutária, onde o modelo de administração deixou de ser aquele onde os membros da diretoria eram voluntários, e muitas das vezes tinham que deixar seus afazeres pessoais para administrar o dia a dia do hospital, passando agora para um Conselho de Administração composto por sete pessoas também voluntárias, porém que conta com uma Diretoria Executiva, um braço técnico que cuida da administração diária da instituição, ficando ao conselho de Administração somente a gestão estratégica do hospital.

Esse Conselho de Administração deve se reunir, ordinariamente, a cada mês, quando deliberará sobre os mais diversos assuntos da instituição, em especial, contratar, avaliar, fiscalizar e rescindir os contratos dos membros da Diretoria Executiva, formada por profissionais capacitados, responsáveis pela administração operacional da Santa Casa, elaborando planejamentos estratégico e financeiro, desenvolvendo e implantando planos de trabalho, contratando e demitindo funcionários, negociando com prestadores de serviços, etc.

São muitas as funções do Conselho de Administração, tais como atuar junto às Instituições e poder público a nível municipal, estadual e federal, na gestão do contrato SUS, buscando recursos e ampliando a área de atuação da assistência médica hospitalar, já que a Santa Casa é o hospital referência em alta complexidade para Rondonópolis e todo polo de saúde da região. Além disso, outro importante foco de ação é a ampliação da assistência no campo privado (convênios e particulares), com o objetivo de complementar o orçamento deficitário da assistência ao SUS.

Não menos importante, é a ampliação da participação da sociedade civil organizada na gestão e financiamento deste Hospital que, além de cuidar da saúde, é um promotor de renda e bem estar social, gerando empregos, segurança social e transformando Rondonópolis em um centro de referência regional nos tratamentos de alta complexidade, incluindo o tratamento do câncer. 

A Diretoria Executiva será responsável pelo desempenho da equipe e responderá legalmente perante o Ministério Público Estadual e Federal, Secretarias Municipal e Estadual de Saúde e outros órgãos fiscalizadores e reguladores, seguindo, além de normas técnicas, orientação geral do Conselho de Administração, ao qual cabe supervisionar o desempenho da Diretoria Executiva, fixando suas atribuições, competências e remuneração.

O Conselho Fiscal tem no novo estatuto regras mais claras de fiscalização e poderes, como exercer assídua fiscalização sobre os serviços do Conselho de Administração e Diretoria Executiva, devendo denunciar os atos e fatos irregulares da administração da Santa Casa ao Conselho de Administração, a Assembleia Geral e/ou até mesmo ao Ministério Público Estatual ou Federal, se for o caso, sob pena de serem responsabilizados juntamente com os Conselheiros e Diretores por eventuais prejuízos causados.

“A Santa CasaRondonópolis, desde sua fundação em 1971, tem uma função muito importante que é a de atender as pessoas mais carentes da nossa cidade e região e seus desafios atuais certamente não são maiores do que o foram aqueles das diretorias anteriores. Atualmente, devido ao aumento da estrutura física, do número de pacientes e dos diferentes tipos de doenças tratadas, faz-se necessário o aperfeiçoamento do sistema de administração para melhorar a governança, fortalecendo os controles, proporcionando melhores condições para a equipe na execução do seu trabalho, o que traz mais qualidade aos atendimentos e procedimentos realizados, assim como a transparência das ações da gestão para a população”, concluiu a presidente Tânia Balbinotti.




Você pode compartilhar esta noticia!

author

Redação GNMT