Rondonópolis passa a oferecer atendimento gratuito de fisioterapia pélvica

Há pouco mais de um mês Rondonópolis passou a oferecer gratuitamente o atendimento de fisioterapia pélvica para mulheres, homens e também crianças. Os pacientes da rede pública municipal de saúde já estão recebendo a indicação do tratamento e passando pela avaliação da profissional especializada no assunto.

O Centro de Reabilitação Nilmo Júnior é a unidade onde os pacientes estão sendo acolhidos e avaliados. A fisioterapeuta especialista em região pélvica, Karina Marques Cardozo Moussalem, responsável pelos atendimentos na unidade, contou que Rondonópolis é um dos três únicos municípios mato-grossenses que oferecem esse serviço.

Essa especialidade da fisioterapia não constava no rol de serviços do município, por isso só agora começaram os atendimentos. Para isso acontecer, a Prefeitura elaborou um projeto enviou para a Câmara, onde os vereadores aprovaram a solicitação do Executivo. Já são 23 pacientes, entre homens, mulheres e crianças que estão recebendo atendimento gratuito.

“As pessoas não têm ideia o quanto é importante esse serviço. A incontinência urinária afeta muito o psicológico e o emocional dos pacientes. Nos primeiros atendimentos a gente já ouvia relatos emocionantes de pessoas cheias de esperança e otimismo com o tratamento”, declarou Karina Moussalem.

A fisioterapia pélvica, conforme explicou a especialista, é indicada no caso das mulheres acometidas por incontinência urinária, provocada pela idade, genética, gestações, lacerações e ainda aquela que ocorre precocemente por conta do sedentarismo e obesidade.

Ao público masculino a fisioterapia pélvica é indicada quando os pacientes passam por cirurgia de próstata, compressão de bexiga e intestino e também por conta de traumas medulares. Karina Moussalem explicou que crianças também são público-alvo e necessitam do atendimento em decorrência de patologias neurológicas.

Na rede particular, um pacote de 20 sessões de atendimento de fisioterapia pélvica é cobrado em média R$ 4 mil, ou seja, uma economia grande e uma oportunidade para aqueles menos favorecidos receber esse tipo de atendimento. Com o início do serviço em Rondonópolis, outros municípios já estão buscando o município como referência, como o caso de um paciente oriundo de Campo Verde.



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Redação GNMT