Segundo Cláudio: Prefeitura de Rondonópolis tem rombo de R$ 1 bilhão e atual prefeito não investiu no que era prioritário

O prefeito eleito de Rondonópolis, Cláudio Ferreira (PL), disse que ainda não teve acesso a todas as informações que gostaria na Prefeitura de Rondonópolis, mas que sabe que hoje a administração municipal, sob condução de Zé do Pátio, tem um passivo de aproximadamente R$ 1 bilhão.

“Olha, tem sim (indicativo de rombo). Tem um passivo, eu até falei disso na pré-campanha, que a Prefeitura estava com um passivo que girava em torno de R$ 1 bilhão de reais, e o prefeito tentou me interpelar juridicamente para que eu não fizesse a afirmação e ele se socorreu em uma liminar. Nós derrubamos a liminar e depois ganhamos no mérito. Então tem um passivo bem relevante para as contas”, disse Cláudio Ferreira em conversa com.

“Não obstante, também está claro para a gente que tem muitos empréstimos, empréstimos com juros altos. Na nossa ótica, acima dos juros de mercado, então isso não é bom”, acrescentou.

O deputado deixou claro que é contra a intervenção estatal na economia e não vê com bons olhos a existência de uma empresa estatal de transporte coletivo, que ele considerou “desperdício”.

“Quanto mais a gente observa, mais a gente constata que parte desse recurso foi investido em coisas que não eram prioritárias e até mesmo investindo em iniciativas que não têm nenhum resultado concreto para a população”, afirmou.

“O prefeito fez um empréstimo de cerca de R$ 50 milhões para comprar ônibus para montar uma estatal de transporte coletivo. Hoje só roda 60%, 70% desses ônibus. O restante já está lá todo canibalizado, em cima do toco, sem rodar, porque tem um problema, tem outro”, disse.

Para Cláudio Ferreira, a Prefeitura deve se preocupar com outro tipo de questão, que não seja a criação e administração de empresas.

“A especialidade da Prefeitura não é ter estatal, ter empresa. Esse é um serviço que pode ser feito e deve ser feito por uma empresa especializada, deve ser um serviço entregue por meio de concessão para a iniciativa privada fazer. Então foi desperdício de tempo, de dinheiro e de oportunidade”, considerou, destacando que deve pôr um fim na estatal a médio prazo.



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Redação GNMT