O experiente senador da República, Wellington Fagundes (PL), conseguiu plantar a “sementinha do mal” e desarticulou a pré-candidatura ao Senado Federal de Neri Geller (PP), atual deputado federal.
Aquele que talvez seria o maior apoiador de Neri, sobretudo financeiro, foi seduzido por uma promessa de entrar ele na disputa, como suplente de Fagundes, e está apaixonado pela ideia.
Trata-se do empresário Eraí Maggi, primo do ex-senador Blairo Maggi, que já ensaiou investidas como candidato por diversas vezes, mas acaba sempre recuando.
Desta vez, somando a força política de Wellington, com o chamado “Agro de Elite” e mais o peso da máquina do Governo do Estado, nas mãos de Mauro Mendes (DEM), a vitória seria certa, na avaliação de Eraí.
Nos últimos dias, o megaempresário foi até a capital federal para uma conversa ao pé do ouvido com Neri Geller, no objetivo de ganhar o seu apoio para o projeto e convencê-lo a seguir em uma investida pela reeleição na Câmara Federal.
Diante da negativa de Neri, a quem considera já ter ajudado muitas vezes, Eraí teria se irritado profundamente e a discussão entre eles teria chacoalhado as estruturas de onde estavam.
Apesar do “golpe certeiro” ao mirar a vaidade de Eraí, o maior problema para Wellington, contuso, será convencer o restante do “Agro” que pode representá-los em Brasília, bem como ao próprio Mendes, que não se opõe ferrenhamente à ideia, mas também não se empolga.
Quem auxiliou Wellington na conversa feita na cabeça de Eraí foi a deputada estadual, Janaína Riva (MDB), nora do atual senador, que está obcecado pela reeleição.
