Os senadores Wellington Fagundes (PL) e Flávio Bolsonaro (PL) enviaram ao Supremo Tribunal Federal um pedido para que o ex-presidente Jair Bolsonaro deixe a custódia na sede da Polícia Federal, em Brasília, e passe para o regime de prisão domiciliar. A solicitação foi apresentada na segunda-feira (1º) e é fundamentada no estado clínico do ex-presidente.
De acordo com Fagundes, a situação de saúde de Bolsonaro se agravou nos últimos meses, o que justificaria tratamento fora da unidade policial. O documento encaminhado à Corte aponta que ele enfrenta um conjunto de doenças consideradas graves e de evolução contínua, conforme atestados médicos anexados ao pedido.
Entre os problemas citados estão um câncer de pele diagnosticado em 2025, anemia causada por deficiência de ferro, alterações renais, complicações intestinais e estomacais decorrentes das cirurgias feitas após o atentado de 2018, refluxo severo, distúrbios no esôfago, doenças cardíacas, hipertensão, apneia do sono, hérnia inguinal, além de crises persistentes de soluços. Os parlamentares também destacam registros recentes de pneumonia bacteriana.
No ofício, os senadores afirmam que, independentemente do contexto político, o Estado deve garantir que qualquer pessoa sob custódia receba acompanhamento médico adequado e condições dignas de tratamento.
