Reprodução
Reprodução
CRIME BÁRBARO

Funcionária que pensou morte de homem com sinais de tortura furtou vítima antes

Eine Indianara Pereira Francisco, investigada pela morte do empresário José Pereira Netto também já foi acusada de ter furtado a mesma vítima. José Pereira foi encontrado morto, amarrado e com sacola na cabeça, em Tangará da Serra (a 242 km de Cuiabá). A mulher trabalhou para a vítima, mas foi despedida por há cerca de três meses. Para a polícia, ela é a principal suspeita e mentora do latrocínio com sinais de tortura que vitimou o homem de 81 anos.


A informação consta em decisão judicial, dada pelo juiz plantonista Anderson Gomes Junqueira, da 2º Vara Criminal de Tangará, que determinou prisão preventiva de Eine.


Na decisão, Anderson destaca o depoimento de Fernando Figueiredo Santana, de 23 anos, que foi preso em flagrante por ter roubado e assassinado o empresário. Ele foi detido ainda no mesmo dia do crime e apontou a participação da ex-funcionária Eine. “Ela quem arquitetou todo o crime”, traz decisão.


Eine também foi ouvida pela Polícia Civil no dia em que o corpo do empresário José foi encontrado. No depoimento, ela contou para Fernando que foi despedida pela vítima e que estava chateada por que não havia motivos para tanto. "Ela declarou ainda que passou algumas informações sobre a vítima de forma despretensiosa", traz relato do juiz.



Trecho da decisão que decretou  prisão preventiva de Eine Indianara Pereira Francisco em que é citado que ela teria furtado a vítima antes da morte


O juiz destaca que a suspeita trabalhou para a vítima, sabia de toda a rotina e onde estava o dinheiro. Ele também traz à tona que, apesar de não ter antecedentes criminais, “ela é suspeita de ter cometido crime de furtos também em desfavor da vítima”.


Anderson não ficou com dúvidas acerca da possibilidade da prisão, já que vê indícios de autoria de Eine na prática do crime. Ela é suspeita pela suposta prática de roubo mediante morte, que tem pena de 20 a 30 anos de reclusão, além de multa. O magistrado também pontua que há risco para ordem pública e que a prisão é imprescindível.


Na manhã de 12 de fevereiro, José Netto foi encontrado na área de sua residência com as mãos amarradas, boca amordaçada e uma sacola na cabeça. A residência era utilizada como ponto comercial para venda de ervas medicinais. O empresário começou a dormir na loja dele, após inúmeros furtos.

A Polícia Civil segue com a investigação e apura, inclusive, a participação de uma terceira pessoa.






Você pode compartilhar esta noticia!

author

Redação GNMT