Os dois servidores da Prefeitura de Cuiabá suspeitos de disseminar fake news são Wiliam Sidney Araújo de Moraes, que trabalhava na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), e Luiz Augusto Vieira Silva, conhecido como Guto Vieira, lotado na Secretaria de Inovação e Comunicação Social, um dos responsáveis pelo marketing interno do Palácio Alencastro. Em nota divulgada à imprensa na manhã desta terça-feira (14), a Prefeitura de Cuiabá informou que ambos não integram mais a relação de servidores comissionados.
William Sidney Araújo de Moraes é considerado de alta periculosidade e já foi condenado a 16 anos e 11 meses de prisão pela participação em uma organização criminosa destinada a cometer furtos qualificados contra bancos em Mato Grosso, Goiás e Tocantins. Atualmente, cumpre pena no regime semi-aberto.
Um empresário do ramo da publicidade também é suspeito de disseminar fake news que atingem diretamente o governador Mauro Mendes (DEM) e outras autoridades de primeiro escalão, bem como vereadores e deputados estaduais.
A operação Fake News deflagrada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos, foi deflagrada nesta terça-feira (14) e cumpriu seis mandados de busca e apreensão domiciliares. Na operação foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão domiciliares em Cuiabá
O cumprimento dos mandados conta com apoio das equipes da Gerência de Combate ao Crimes Organizado (GCCO), Delegacia Especializada de Combate a Corrupção (Deccor) e Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz), sob a coordenação da DRCI.
APREENSÕES
Imagens divulgadas pela Polícia Civil mostram a apreensão de diversos celulares e tablets. Há também notebooks e mídias digitais, como HDs e pen drives, apreendidos e que serão examinados pela DRCI.
As ordens judiciais têm o objetivo de instruir inquéritos policiais que tramitam na DRCI quanto à produção e disseminação de notícias falsas e de cunho ofensivo por meio da rede social/aplicativo de mensagens e outros meios em desfavor das vítimas.