Foto: Reprodução
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ESTAVA FORAGIDO

Acaba ser preso em Cuiabá empresário João Zuffo

O contador e empresário João Fernandes Zuffo, indiciado pela morte do advogado João Anaídes de Cabral Netto, 49 anos, ocorrida em julho deste ano, em um condomínio de chácaras, no município de Juscimeira (163 Km de Cuiabá), foi preso na manhã desta quinta-feira (09), na capital mato-grossense.




O contador estava com mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça e foi preso pela equipe da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que recebeu informações da localização após trabalho efetuado pelo Núcleo de Inteligência da Delegacia Regional de Rondonópolis. Ele foi localizado no bairro Consil. 

Sete pessoas, entre elas o contador, foram indiciadas no inquérito conduzido pela Delegacia de Juscimeira pelos crimes de roubo majorado (concurso de pessoas, roubo de veículo e com resultado morte), corrupção de menores e organização criminosa.

Dois adolescentes também  respondem por ato infracional análogo aos crimes de roubo majorado e por integrar organização criminosa. 

O contador é apontado nas investigações como o responsável pelo planejamento das ações criminosas e todos os indiciados tiveram as prisões preventivas decretadas pela Vara Única da Comarca de Juscimeira. 

Operação Flor do Vale

O inquérito conduzido pela Delegacia da Polícia Civil de Juscimeira apurou as circunstâncias e identificou os envolvidos no crime ocorrido no dia 17 de julho em um condomínio de chácaras, em Juscimeira, que vitimou o advogado João Anaídes. Um contador de Rondonópolis está com mandado de prisão preventiva decretado pelo juízo da Comarca de Juscimeira e encontra-se foragido.

No dia 17 de setembro, a delegacia de Juscimeira, com apoio da Regional da Polícia Civil em Rondonópolis deflagrou a Operação Flor do Vale para cumprimento de ordens judiciais contra alvos investigados pelo crime. 

De acordo com o delegado Ricardo Franco, as provas produzidas e indícios reunidos no inquérito demonstram a liderança do contador no planejamento e execução de diversos crimes patrimoniais ocorridos na região. Ele planejava, apontava e indicava aos comparsas do grupo criminoso os lugares para executar os roubos, entre eles o que ocorreu no condomínio de chácaras onde três propriedades foram alvos do grupo e em uma o advogado foi morto.

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Redação GNMT