Natana da Silva, de 30 anos, morreu espancada em Cuiabá — Foto: Facebook
Natana da Silva, de 30 anos, morreu espancada em Cuiabá — Foto: Facebook
Espancamentos

Membros de facção suspeitos de torturarem com 70 choques e matarem motorista de aplicativo em MT são presos

Natana sofreu um ritual de espancamentos seguido de choques elétricos. Conforme atestado no exame de necropsia, a vítima chegou a receber 70 choques no corpo.


A Polícia Civil cumpre mandados contra membros de uma organização criminosa, nesta quinta-feira (9), suspeitos de torturarem e matarem a motorista de aplicativo, Natana da Silva, 30 anos, em julho do ano passado, em Cuiabá. Ela havia saído de casa para visitar a mãe.


Segundo as investigações, Natana sofreu um ritual de espancamentos seguido de choques elétricos. Conforme atestado no exame de necropsia, a vítima chegou a receber 70 choques no corpo.


O 'salve' foi executado depois que ela teve a morte ordenada por uma facção criminosa porque, supostamente, teria praticado o furto de um celular.


As prisões estão sendo cumpridas em mais uma fase da Operação Comando da Lei, coordenada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP).


A vítima foi encontrada em uma rua do bairro Pedregal, já perto do Jardim Renascer, pedindo socorro em uma casa, bastante debilitada pelos espancamentos.


Ela foi socorrida por familiares e levada ainda com vida a um hospital particular de Cuiabá, onde foram feitas tentativas de reanimação, mas foi a óbito horas depois em consequência das lesões sofridas.


De acordo com o delegado que preside o inquérito, Caio Fernando Álvares Albuquerque, parte dos alvos identificados na apuração, conduzida pelo núcleo de investigação de homicídios cometidos a mando de facções da DHPP, era monitorada por tornozeleira eletrônicas e teve a presença no local do crime confirmada durante as diligências realizadas.


Os policiais da DHPP apuraram ainda que os envolvidos no homicídio retiraram câmeras de monitoramento que estavam instaladas próximas à área onde ocorreu o crime, a fim de dificultar a identificação dos criminosos.


As equipes da DHPP estão nas ruas para cumprir mandados de prisão temporária e de busca e apreensão domiciliares contra os investigados.










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Redação GNMT