Rondonópolis

Sindicato patronal do comércio orienta comerciantes que queiram abrir as portas no 15 de fevereiro

O Sindicato do Comércio Varejista de Rondonópolis (Sincomroo) esclarece a sociedade o impasse a respeito da abertura do comércio no dia 15 de fevereiro, data que se comemora o Dia do Comerciário. Desta forma, segue o entendimento em caráter excepcional de que cada empresário busque negociar com o Sindicato dos Empregados no Comércio (Secro) o funcionamento. 

O presidente do Sincomroo, Geovane Sales deixa claro que a orientação para os associados é para a não abertura na segunda-feira (15), mas devido ao bom relacionamento com o sindicato dos empregados, Geovane destaca que aquele empresário que opte em abrir, faça a negociação diretamente com os dirigentes laborais. “Não existe nenhum impedimento por nossa parte que o empresário que queira abrir vá até o sindicato dos empregados, e faça uma proposta para o funcionamento e se eles autorizarem está tudo ok. Neste caso em especial não há a necessidade de passar pelo crivo do sindicato patronal, e destacamos a forma democrática que este processo está sendo conduzido por todos os envolvidos, e o que queremos é um comércio forte para que possamos sair desta crise da melhor forma possível”, disse. 

O impasse se deu na questão do período de funcionamento do setor, o sindicato laboral sustenta a proposta de abertura facultativa das 08h às 13h, mediante pagamento dos adicionais legais e folga compensatória até o final deste mês. Em resposta, o sindicato patronal (Sincomroo) apresentou o não aceite de horário limitado de funcionamento, o qual deveria ser de acordo com o alvará de funcionamento de cada empresa e a data tratada como dia útil normal para todos os efeitos, ressalvados os direitos dos funcionários aos adicionais legais e a folga compensatória negociada. 

“Por fim, frisamos novamente que abertura de cada empresa ficará condicionada ao aceite do Sindicato Laboral, por meio de acordo coletivo. Os mercados, supermercados e açougues irão funcionar normalmente, conforme o alvará de cada estabelecimento, haja vista se tratarem de atividades consideradas essenciais”, finalizou Sales.

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Redação GNMT