Depois de uma paralisação realizada durante o dia de ontem (13), os trabalhadores da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder), esperam o pagamento dos salários que estão em atraso para hoje (14). Os servidores voltam ao trabalho normalmente na manhã desta sexta-feira.
Com a expectativa de quitação dos salários, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur), Reuber Teles Medeiros, afirmou que os servidores vão aguardar que os salários sejam pagos até às 15h de hoje.
Se a quitação não se concretizar, uma assembleia será convocada para definir sobre uma greve geral a partir da próxima semana.
Segundo o líder sindical, os trabalhadores vão aguardar o pagamento antes de definir sobre uma greve na próxima semana, mas cobrou diálogo com o prefeito Cláudio Ferreira.
“Essa paralisação na Coder é por salário e as notícias foram boas. Então, esperamos que os pagamentos sejam feitos. Mas precisamos de diálogo com o prefeito”, disse.
Ao A TRIBUNA, o diretor-presidente da Coder, Argemiro Ferreira, explicou que o prefeito enviou o projeto de lei para adquirir uma área da Coder e, assim, possibilitar que a companhia possa sanar as dívidas imediatas, como a folha de pagamento dos trabalhadores.
O projeto foi aprovado na sessão da Câmara desta quarta-feira (12) como mostrou o A TRIBUNA e precisa ser sancionado pelo prefeito para que os trâmites legais possam ser feitos e os andamentos para o pagamento dos servidores da Coder possam ser realizados.
“Da parte da Coder posso informar que estamos com a questão administrativa, levantamentos, folha de pagamentos, tudo pronto. Também está tudo organizado para as equipes voltarem ao trabalho amanhã (hoje)”, destacou o diretor.
Paralisação
A mobilização dos trabalhadores da Coder foi convocada pelo Sispmur no início desta semana. O objetivo do movimento é sensibilizar as autoridades competentes para que as pendências financeiras sejam resolvidas e que melhores condições de trabalho sejam garantidas aos servidores.
De acordo com o sindicato, a falta de pagamentos regulares e o não cumprimento de outros direitos trabalhistas têm prejudicado o desempenho dos trabalhadores, que enfrentam sérias dificuldades no exercício de suas funções.
