Criminoso que invadiu casa, estuprou e matou idosa é condenado a 37 anos de prisão

O criminoso Adriano João Batista de Souza, denunciado pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) por estupro e latrocínio cometido contra a idosa Horaide Bueno, de 84 anos, foi condenado na última sexta-feira (16) a 37 anos 11 meses de reclusão. O julgamento ocorreu perante o Juízo da 14ª Vara Criminal de Cuiabá.

Segundo o MP, durante o roubo a vítima foi atingida por golpes de faca e morreu em sua própria residência. Adriano João Batista de Souza era funcionário de uma distribuidora de bebidas no bairro onde a vítima residia e invadiu a sua casa para roubar um celular. Ele foi preso no dia do crime, ao ser filmado por câmeras de segurança caminhando pela rua onde a idosa residia.

Relembre o caso 

O criminoso contou à polícia que estava bebendo e usando droga há dois dias e, quando acabou o dinheiro, ele resolveu invadir a casa de Horaide para roubar um celular. Ainda de acordo com o depoimento, Adriano conta que conhecia Horaide, pois ele trabalhava em uma distribuidora de gás ao lado da casa da senhora, que era conhecida como “Gaúcha”.

Pulei lá no quintal, [a porta] estava fechada. Eu até cochilei um pouco. Aí ela abriu a porta, acho que para sair e eu entrei. Ela me viu e eu pedi o celular, dinheiro [...] queria algo de valor. Ela disse que não tinha e mandou eu sair de lá”, destacou o bandido.

Ela me conhecia da distribuidora, todo dia ela me via lá. [...] Eu entrei no quarto para pegar a bolsa e ela me empurrando para eu ir embora e eu a empurrei e ela caiu”.

Ele conta que Horaide se levantou e começou a bater nele para pegar o celular de volta. Foi aí que o criminoso a estuprou.

Não foi desejo, eu estava há dois dias bebendo”, relata Adriano, ressaltando que Horaide não gritou neste momento.

Segundo o criminoso, após o estupro a idosa teria se armado com uma faca e novamente ordenado para que ele saísse de sua casa.

Eu tomei a faca dela e passei no pescoço dela. Ela veio pra cima de novo, aí dei outro golpe que pegou aqui por cima [no peito]. Aí ficou na cama e nessa hora eu peguei e fui embora, pulei o muro”.


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Redação GNMT