Roberto Barcelos.
Roberto Barcelos.

O Agora será o Futuro

Rondonópolis é uma cidade vibrante que não para de crescer, uma característica que vem desde sua emancipação político-administrativa.

Segundo dados do IBGE, Rondonópolis tem hoje 244.911 habitantes, uma renda per capita de R$ 72.181,58, receita realizada (quanto de fato foi recebido) de R$ 1.666.675.926 e despesa empenhada de R$ 1.659.953.777. Enfrenta desafios significativos em áreas como saúde, educação, segurança, trânsito, mobilidade urbana, habitação, saneamento e meio ambiente. Apesar de ter avançado em alguns setores, é necessária uma constante vigilância e cuidado no planejamento preventivo com os olhos no futuro. Na economia, o agronegócio, o setor de transportes e o comércio são as principais fontes de arrecadação. Nesse cenário, é muito complexo administrar com eficiência uma cidade que está em constante crescimento populacional, por isso, a escolha do próximo prefeito é crucial para garantir um desenvolvimento sustentável com equilíbrio financeiro e resultados positivos. 

Três candidaturas despontam no cenário político local, cada uma oferecendo visões e propostas para o futuro da cidade. É fundamental analisar os perfis desses candidatos, sem polarizações, focando em quem pode realmente transformar Rondonópolis em um modelo de crescimento urbano com qualidade. 

Para uma cidade como Rondonópolis, em constante crescimento, o perfil ideal de prefeito é aquele que consegue equilibrar a eficiência administrativa com a sensibilidade social. O próximo gestor deve ser capaz de implementar soluções tecnológicas e inovadoras para os problemas urbanos, sem esquecer a importância de incluir todas as camadas da população nos benefícios do desenvolvimento. 

A saúde precisa de um gestor que saiba integrar tecnologia e humanização, otimizando os recursos disponíveis e melhorando a qualidade do atendimento. Não basta construir prédios; é preciso equipamentos, material humano e insumos. 

É necessário desenvolver as políticas de trânsito e mobilidade urbana de forma integrada, com um planejamento que contemple tanto a modernização da infraestrutura com a construção de trincheiras, viadutos, a promoção de alternativas sustentáveis como ciclovias e transporte público de qualidade, e a viabilidade de mãos duplas em avenidas mais largas para desafogar o trânsito em horários de maior fluxo.

A atração de indústrias é outro ponto importante para fortalecer a economia e a geração de emprego e renda, já que, muito em breve, a ferrovia chegará à capital e ao médio norte, diminuindo a receita do município. 

Outros setores merecem especial atenção, como a cultura e o esporte. Não basta construir praças e campos de futebol sem investir na prática esportiva; não basta distribuir recursos federais e estaduais na cultura sem investir no fazer cultural. O meio ambiente é outro ponto importante em nosso município, que é banhado por diversos córregos, pelo ribeirão Arareau e pelo rio Vermelho. Nossas nascentes merecem atenção e cuidado; protegê-las e salvá-las é urgente e necessário para as futuras gerações. 

Enfim, o desenvolvimento de Rondonópolis depende de um líder que una a experiência administrativa, o engajamento comunitário e a visão empresarial. Somente assim a cidade poderá crescer de forma ordenada, inclusiva e sustentável, atendendo às necessidades de sua população e preparando-se para os desafios futuros, pois o que fazemos agora é o que refletirá no futuro. A escolha do próximo prefeito deve ser feita com cuidado, considerando não apenas as promessas de campanha, mas a capacidade de cada candidato de transformar essas promessas em ações concretas e eficazes.







Roberto Barcelos.

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Redação GNMT