Câmara revê Lei Orgânica e Roni deve ir à Cuiabá

A Câmara Municipal de Rondonópolis, na reta final da Presidência do vereador Roni Magnani (PSB), se movimenta para alterar a Lei Orgânica do Município e permitir que um legislador local possa se afastar até por um ano do seu mandato.

Especula-se na imprensa local que o parlamentar seria já o primeiro a fazer uso do novo texto, aprovado em primeira votação, nesta quarta-feira (23).

Roni estaria abrindo mão de 1/4 do seu mandato, de 1 de janeiro de 2023 até 31 de dezembro do mesmo ano, com a justificativa inicial de “questões particulares”.

Contudo, que o mais votado da cidade, em 2020 – com mais de 2.200 votos – e que em 2022 fez quase 21 mil votos para deputado estadual, pode mudar de gabinete para Cuiabá no ano que vem.

Roni estaria sendo cotado para assumir, em 2023, um outro cargo público e então precisa de um prazo e respaldo maior para abrir mão temporariamente do mandato de vereador.

O presidente do legislativo concorreu, recentemente, ao cobiçado posto de deputado estadual e ficou na primeira suplência do PSB.

A alteração da Lei Orgânica permitirá ainda que Roni assuma uma vaga como deputado estadual, secretário do Governo de Mato Grosso ou algum posto ligado ao mesmo, retornando à condição de vereador, se isso lhe for necessário, em 2024.

O PSB de Roni elegeu Max Russi, Fabinho (Várzea Grande), Beto “Dois a Um” e Dr. Eugênio, sendo Magnani o primeiro imediato.

De acordo com informações de bastidores, é grande a chande de um dos vencedores ter espaço de destaque no Governo Mauro Mendes, o que abriria espaço natural para o atual vereador de Rondonópolis.

Caso, de fato, vá à Cuiabá, quem assume em Rondonópolis é o segundo suplente do Solidariedade, Welington Pereira De Souza.

Palavra do Roni

Oficialmente, Roni disse ao site VG Notícias que a motivação de sua saída seria negócios além da política. ““Eu cogito a possibilidade pedir essa licença para tratar de negócios, mas estou aguardando a concretização de um contrato que é para sair. Nada está certo ainda. Mas, reforço desde já que não tem nada haver com questão política ou assumir cargo na Assembleia Legislativa”, pontuou.



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Redação GNMT