Qualquer sintoma respiratório pode ser covid, alerta médico

A nova variante da covid-19, a Ômicron, tem se mostrado com sintomas mais leves em pessoas vacinadas, por isso muitas pessoas acham que se trata apenas de uma gripe. No entanto, segundo o médico de Diamantino (208 km a médio-norte de Cuiabá), Renan Loureiro, qualquer sintoma respiratório pode ser covid, por isso é necessário procurar atendimento e fazer o teste.

 

"Tenho observado que a grande maioria dos casos de infecção pelo novo coronavírus, se manifestam de forma leve nos pacientes, o que via de regra leva às pessoas a não desconfiarem que possa ser a Covid-19. Contudo, se você tiver o menor sintoma respiratório, como tosse, coriza, espirros, por mais leve que seja, tem de suspeitar que possa ser o novo coronavírus", adverte o médico.

  

Entre os sintomas que podem aparecer estão dor de cabeça, náusea, dor de garganta, febre, calafrios, congestão nasal, diarreia, cansaço e dores no corpo. Mas a queixa mais comum entre as pessoas com a doença é de dor de garganta, afirma o médico que atende no Centro de Triagem Covid-19 de Diamantino.

 

"Vale salientar que, em pessoas vacinadas, os sintomas da Ômicron parecem se concentrar no trato respiratório superior, como nariz e garganta", por isso a dor de garganta é tão comum, esclarece Loureiro.

 

A nova variante também tem feito com que em menos tempo apareçam os sintomas da covid-19. Se com as variantes Beta, Delta e Gama os sintomas podiam aparecer em até 10 dias após o contágio, com a Ômicron esse período é, em média, de 3 dias.

 

Para evitar o contágio, seguem valendo as orientações de biossegurança: usar máscara, lavar as mãos constantemente, evitar aglomerações, deixar ambientes ventilados e se isolar em caso de sintomas gripais.

 

"O principal fator para vencermos o vírus é a cooperação entre todos, em uma pandemia não dá para ser cada um por si. A situação requer esforço de todos, cabendo ao Poder Público o tratamento e imunização e a população adotar as medidas de enfrentamento amplamente disseminada desde o início da pandemia", reforça o médico. (Com informações da assessoria)


Você pode compartilhar esta noticia!

author

Redação GNMT