Repórter MT
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Bombeiros afirmam que prédio do Shopping Popular continua com risco de desabamento e não descartam demolição; veja fotos

Em conversa com a imprensa na manhã desta terça-feira (16), o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Marcos Célio de Souza disse que os lojistas não têm autorização para entrar nos escombros do Shopping Popular devido ao risco de desabamento.

O bombeiro militar disse que o prédio teve perda total e que toda a estrutura que sobrou de pé precisará ser derrubada.

A previsão que é os escombros sejam retirados do local após a finalização da perícia. De acordo com o tenente-coronel, o processo de remover o material pode liberar calor e fazer com que surjam novos focos de fogo, que serão combatidos pelos bombeiros.

“O incêndio foi praticamente debelado, mas podem surgir focos de calor na medida em que a gente for tirando os escombros. A gente vai fazer o combate assim que for preciso”, explicou.

Conforme o militar, o trabalho dos bombeiros no local deve se estender por toda esta semana. "O trabalho continua e acredito que vá a semana toda aqui. É um trabalho bem minucioso, bem cauteloso, bem cuidadoso para evitar um mal maior", afirmou.

O tenente-coronel classificou a situação como “uma tragédia sem precedentes” e destacou o impacto que o incêndio teve na sociedade cuiabana.

"É uma tragédia sem precedentes. Já tivemos vários incêndios, mas acho que não trouxe tanto impacto como esse aqui está trazendo. Então a gente se emociona quando a gente vê isso aqui, porque são famílias. Mesmo com a experiência que nós temos, são famílias. E você fica de mãos atadas quando vê isso aqui", disse.

O incêndio de grandes proporções que destruiu o Shopping Popular teve início nas primeiras horas da madrugada dessa segunda-feira (15). Mesmo com a resposta rápida do Corpo de Bombeiros, que chegou ao local sete minutos após o primeiro acionamento, o local tinha muito material inflamável, como plástico e eletrônicos, o que facilitou a propagação das chamas.

Segundo a Associação dos Camelôs do Shopping Popular, não é possível estimar o prejuízo dos lojistas. Mas a situação afeta os donos das mais de 600 lojas que funcionavam no local e os mais de 3 mil funcionários que trabalhavam ali.


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Redação GNMT