A cidade que acreditou em um Davi contra os Golias da política local se vê diante de um cenário chocante.
A vitória de Cláudio Ferreira (PL) nas eleições municipais de Rondonópolis foi celebrada como um sopro de renovação, um rompimento com a velha política. Mas, atrás da imagem do outsider que prometia varrer a corrupção e governar para o povo, nesta terça-feira (22) uma bomba estourou na cidade, e a denúncia de compra de votos, bem como a aliança com vereadores da ala progressista, surpreendem a população e ameaça desmascarar a verdadeira face da nova política em Rondonópolis.
Escândalo de corrupção eleitoral abala o cenário vitorioso de Cláudio Ferreira: Antes mesmo da poeira baixar, uma bomba explodiu:
Rafael Galvan, ex-aliado e candidato a vereador pelo Partido Novo, acusa o chefe de gabinete do prefeito eleito, Mykaell Vitorino, de compra de votos e distribuição de dinheiro de origem duvidosa para outros partidos durante a campanha.
Galvan cita nominalmente Nilson Miranda como suposto operador do esquema, lançando uma sombra sinistra sobre a vitória do Prefeito eleito Cláudio Ferreira.
A gravidade das acusações, vindas de dentro do próprio círculo do prefeito eleito, exige uma investigação imediata e transparente para que a verdade venha à tona e a população de Rondonópolis saiba se a vitória foi conquistada de forma legítima.
A justiça precisa agir rápido! A população não pode ser enganada!
Do Outsider ao Real Político: A Aliança que choca!
A campanha de Prefeito eleito Cláudio Ferreira se baseou na imagem de um candidato diferente, um Davi contra os Golias da política local.
Ferreira construiu sua campanha na imagem de um outsider, um candidato diferente, um Davi que desafiaria os Golias da política local.
Ele se apresentou como um político que romperia com a velha guarda, recusando até mesmo a ajuda de um marqueteiro com ligações a figuras influentes do PL.
Essa estratégia funcionou, conquistando eleitores cansados da política tradicional.
Mas a pós-eleição a denúncia surpreendente pode estar revelando uma realidade bem diferente.
Para garantir governabilidade, Cláudio Ferreira surpreendeu a todos ao buscar alianças com a esquerda, compondo com vereadores da base do ex-prefeito Zé do Pátio.
A reunião, divulgada nas redes sociais, mostra o prefeito eleito reunido com Wellington Pereira, Beto do Amendoim, Kaza Grande Pereira e Vinicius Amoroso, em um claro sinal de que a "renovação" prometida pode ser apenas mais uma máscara.
A ausência de dois vereadores do PT na reunião levanta ainda mais questionamentos sobre a verdadeira natureza dessas alianças.
A pergunta que não quer calar: qual o significado da "renovação"?
A busca por alianças com a esquerda, tão criticada durante a campanha, contradiz totalmente o discurso de Ferreira.
A promessa de uma gestão inovadora e voltada para o bem comum parece ter sido substituída pela pragmática busca pelo poder.
A decepção é palpável entre os eleitores que acreditaram na narrativa do outsider e agora se veem diante de uma realidade cruel: a "nova política" se rendeu à velha política.
A população de Rondonópolis merece respostas.
A promessa de renovação precisa ser mais do que palavras vazias.
A investigação das denúncias de corrupção e a transparência nas alianças políticas são cruciais para que a confiança na gestão de Cláudio Ferreira seja restaurada.
O futuro de Rondonópolis está em jogo.
A máscara caiu? A resposta está nas mãos da justiça e na capacidade de Ferreira de honrar as promessas que o levaram ao poder.
A redação do GNMT entrou em contato com o chefe de gabinete Mykael, que informou estar tomando providências jurídicas e já está fazendo um boletim de ocorrência (BO) relacionado à situação em questão.
