O pré-candidato a prefeito Paulo José Correia (PSB) obteve duas importantes vitórias na Justiça nos últimos dias. As ações foram movidas pelo ex-prefeito Adilton Sachetti (Republicanos) e pelo deputado estadual e pré-candidato Thiago Silva (MDB), mas em ambos os casos as ações foram consideradas improcedentes.
Todas as ações foram motivadas por um discurso de Paulo José em uma reunião com apoiadores, ocorrida no dia 23 de janeiro, quando o pré-candidato relembrou do caso ocorrido ainda quando Sachetti era prefeito da cidade e mandou desapropriar e demolir uma casa de uma popular.
Sachetti entrou com uma ação da Justiça Eleitoral contra Paulo José alegando propaganda eleitoral antecipada e negativa contra ele, mas perdeu em Primeira Instância, já que a juíza eleitoral Aline Luciane Ribeiro Viana Quinto Bissoni, da 46ª Vara Eleitoral de Rondonópolis, julgou a ação improcedente. Ele acabou apelando ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que por sua vez extinguiu o processo por conta do ex-prefeito não ter legitimidade para entrar com esse tipo de ação na Justiça, o que caberia ao seu partido, o que é considerado um erro crasso entre operadores do Direito.
Não contente, Sachetti entrou novamente na Justiça pelo mesmo fato contra o Paulo José, agora em nome do seu partido, o Republicanos, mas a Promotoria de Justiça já deu parecer pelo arquivamento do processo, novamente alegando que a ação era improcedente pelos mesmos fatos já julgados.
Uma segunda ação movida pelo deputado estadual e pré-candidato a prefeito Thiago Silva (MDB) que não gostou de outra fala do Paulo José na mesma reunião, quando afirmou que o concorrente teria “vendido a alma ao diabo” quando se aliou à Sachetti, adversário histórico de seu partido, de linha mais popular e progressista.
Silva entrou com uma representação na Justiça e também perdeu em primeira instância pelo mesmo erro que a defesa de Sachetti, recorrendo ao TRE, que também julgou a ação improcedente e que ele deveria ter entrado em nome do partido e extinguiu o processo. Essa ação foi relatada pela desembargadora Maria Aparecida Ribeiro e acompanhada pelos demais desembargadores. Ele não entrou com nova ação.