20 vereadores de Rondonópolis se preparam para ir à reeleição

Apenas um dos 21 vereadores eleitos em 2020 em Rondonópolis não vai disputar a reeleição para a Câmara de Vereadores. O único vereador que anunciou que não é pré-candidato nas eleições de outubro deste ano é Roni Magnani (PSB), que optou por não colocar seu nome à disputa.

Roni, por outro lado, está presente na campanha e, mesmo filiado ao PSB, partido do prefeito Zé Carlos do Pátio e do seu pré-candidato a prefeito, o presidente do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), Paulo José Correia, deve apoiar o projeto do deputado estadual Thiago Silva, que é pré-candidato do MDB. O vereador, inclusive, deve ser anunciado como coordenador da campanha de Silva. Roni foi eleito pela primeira vez em 2012 pelo PP, reeleito em 2016 pela mesma sigla e em 2020 pelo Solidariedade, onde foi o mais votado naquela campanha. Em 2022, tentou uma vaga na Assembleia Legislativa, ficando com a primeira suplência.

Até o período antes da janela partidária, havia a informação de que o vereador Cláudio Carvalho, o Cláudio da Farmácia, também não disputaria. Porém, com a saída dele do MDB para o PSB do prefeito Zé Carlos do Pátio, Cláudio da Farmácia confirmou a pré-candidatura e está formando sua base de apoio na região Salmen. Cláudio, assim como Roni, foi eleito em 2012, sendo o mais votado, e reeleito em 2016 e 2020 pelo MDB, seu ex-partido.

Um levantamento do Primeira Hora mostra que, desde 2013, quando a atual configuração da Câmara de Vereadores passou a ter 21 parlamentares, esta será a eleição com o maior número de vereadores com mandato que vão concorrer à reeleição. Naquela legislatura de 2013 a 2016, três dos 21 não disputaram: Aristóteles Cadidé e Manoel da Silva Neto, este último por ter sido candidato a vice de Percival Muniz, que disputava a reeleição, e Ibrahim Zaher, que estava fazendo um tratamento de saúde.

Na legislatura de 2017 a 2020, foram quatro os vereadores que não entraram na disputa: Jailton Dantas, o Jailton do Pesque Pague, e Rodrigo da Zaeli, que decidiram naquele ano não entrar na disputa, além de Thiago Muniz, que foi candidato a prefeito, e Thiago Silva, que dois anos antes foi eleito deputado estadual.

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Redação GNMT