O deputado estadual Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD), disse, nesta semana, acreditar que as “rusgas” entre o ministro da Agricultura do PT, Carlos Fávaro (PSD), e o governador Mauro Mendes (União), já ficaram no passado.
Durante as eleições de 2022, até então aliados, a dupla tomou caminhos diferentes. Enquanto Mendes, candidato à reeleição, decidiu apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fávaro fechou aliança com a esquerda e foi um dos coordenadores da campanha do presidente Lula (PT).
À época, Mendes chegou a chamar o senador de “ingrato”, pela “traição” a seu grupo, sobretudo pelo prejuízo próprio e não exatamente de Bolsonaro. O atual ministro apoiou Márcia Pinheiro (PV) ao cargo de governadora, mas Nininho, que é da ‘cozinha’ do governador e do partido de Fávaro, garante que tudo já está superado pelo bem coletivo.
“Não deixa de ter ficado [rusgas] em relação ao passado recente. Eu conheço a história e sei. Mas eu sei que isso passou (…) Passado é passado. Agora é tocar para frente. Mato Grosso está em primeiro lugar e temos que unir e fazer com que o estado seja, a cada dia, de mais oportunidade e melhor para se viver”, acrescentou.
Crescimento da sigla
Fávaro tirou licença do cargo de senador para se tornar ministro de Lula. Antes, porém, pediu que seus dois suplentes se filiassem ao PSD e garantissem fidelidade ao PT no parlamento. Com isso, Margareth Buzetti e José Lacerda são os novos membros do partido.
Para Nininho, a chegada dá mais “envergadura” à sigla. “São duas aquisições muito importantes ao partido. Dois que vêm somar e criar ainda mais envergadura, haja vista que o senador Fávaro, hoje ministro da Agricultura, vai abrir espaço para que eles se revezem no Senado. Então, vai fazer com que o partido tenha envergadura maior para ajudar o estado “, reiterou.
