O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) investiga o vereador Reginaldo Luiz da Silva, de Alta Floresta (a 800 km de Cuiabá), por armazenar e comercializar medicamentos em condições inadequadas e sem autorização da Vigilância Sanitária.
O caso ganhou repercussão nesta sexta-feira (22), após divulgação oficial do MP. O parlamentar chegou a ser preso em flagrante no dia 25 de julho, durante operação da Polícia Civil, mas atualmente responde em liberdade provisória mediante medidas cautelares impostas pela Justiça.
As investigações começaram após inspeções em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município, que revelaram a venda irregular de medicamentos realizada pela esposa do vereador. Segundo o MP, ela atuava sem registro profissional e mantinha um ponto de venda em uma área conhecida como “Pista do Cabeça”, localizada a cerca de 70 km do centro da cidade.
Durante buscas no local, foram apreendidos remédios vencidos — alguns ainda lacrados —, materiais para aplicação injetável e outros insumos médicos. Nenhum dos produtos tinha registro, e o espaço funcionava sem a presença de um farmacêutico, como exige a lei.
Todo o material foi recolhido pela Polícia Civil, e o processo segue em apuração por meio de Procedimento Investigatório Criminal.
