Defensor do serviço público e eficiente, Paulo José volta a criticar privatização

Conhecido como defensor do serviço público e eficiente, o pré-candidato a prefeito de Rondonópolis, Paulo José Correia (PSB) voltou a se manifestar contrário à privatização de empresas públicas como a Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder) e o Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear). Para ele, o próximo gestor público da cidade precisa colocar o interesse do povo acima de interesses privados e conveniências ideológicas, bem ao contrário do que tem pregado seus concorrentes.

Falando a respeito da Coder, Paulo José, lembrou que a empresa pública presta serviços importantes para a população há anos. “Essa empresa pública, de qualidade, tem trabalhos prestados na nossa cidade. Hoje você olha as ruas e elas estão varridas, as árvores estão cortadas, asfalto sendo feito, distritos industriais sendo asfaltados, os bairros estão sendo asfaltados pela Coder”, afirmou.

O pré-candidato lembrou ainda que muitos dos serviços prestados pela Coder são justamente devidos ao seu caráter público. “Eu acho que as empresas privadas são fundamentais na nossa sociedade, mas os serviços públicos precisam ser públicos, pois não podem visar o lucro a qualquer custo. Tem serviços que não geram lucros financeiros, mas são importantes para a população, e a empresa pública vai lá e faz. Se fosse privada, dificilmente teria essa sensibilidade”, completou.

Com relação ao Sanear, Paulo José foi enfático ao defender que a autarquia continue sendo pública. “Hoje somos uma referência em saneamento básico em todo o país e isso se deve ao fato de o Sanear ser público e reinvestir todos os seus ganhos na melhora da qualidade dos seus serviços e da qualidade de vida dos rondonopolitanos. O Sanear é uma prova de que não precisa vender as empresas públicas para os empresários, precisa apenas ser bem gerida e administrada”, reafirmou o pré-candidato.

As falas foram feitas em uma reunião com apoiadores e ele se referiu ao fato de que outros pré-candidatos a prefeito da cidade já terem afirmado publicamente o seu desejo de privatizar as empresas públicas e até extinguir a Autarquia Municipal do Transporte Coletivo (AMTC), que foi criada pelo prefeito José Carlos do Pátio para evitar que as pessoas que precisam ficassem sem o serviço, já que as empresas privadas não tinham interesse, diante do pequeno número de usuários do sistema.


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Redação GNMT