PC apura "negligência ou imprudência" em morte de estudante em passeio

A Polícia Civil apura se houve negligência ou imprudência de alguns dos responsáveis pelo passeio de alunos da escola Welson Mesquita ao Parque Nacional de Chapada dos Guimarãesna última segunda-feira. O passeio culminou com a morte do estudante Daniel Hiarle Arruda de Oliveira.


Em entrevista ao Fantástico (Rede Globo), o delegado Alexandre da Silva Nazareth citou que algumas hipóteses para a morte do estudante já foram levantadas. Todavia, é aguardado o laudo pericial para poder chegar a conclusão. A Polícia Civil tem 30 dias para concluir o inquérito.


O programa mostrou que a Cachoeira da Prainha pode ter tido superlotação naquele dia. Placas apontam que ali suporta 24 pesssoas. "Local de banho comportava 3 grupos, com cada grupo de 12 a 13 pessoas. Seguramente, no local do acidente havia mais de 30 pessoas", afirmou. 


Ali, um grupo de alunos teria feito atividades não adequadas sem serem alertados pelos monitores. "No depoimento dos educadores, extrai-se que três alunos brincavam de pular na cachoeira da prainha e pode ter havido aí uma queda acidental. Mas, isso é só especulação, porque ainda depende do laudo pericial", disse o delegado.


A direção da escola disse que o passeio com os alunos da escola Welson Mesquita seguiu todos os protocolos determinados pela Secretaria de Educação. Além disso, afirmou que todos professores que acompanhavam os estudantes sabiam nadar e os alunos não ficaram sem acompanhamento dos professores em nenhum momento.


COBRANÇA


Mãe de Daniel, Joceli Mara Rodrigues de Oliveira já prestou depoimento e aguarda a solução do caso. “Não esperava que passaria por uma coisa dessa. Vai aparecer o culpado e a verdade, vai aparecer”, disse, bastante emocionada.


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Redação GNMT