Lígia Bernardes Pires e o dentista Geraldo Magela Caetano Ferreira foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Lígia recebeu uma pena de 26 anos, enquanto Geraldo foi condenado a 19 anos de reclusão. A vítima, Edmilson Ferreira da Silva, era mecânico e casado com Lígia há dois anos. O crime ocorreu em 2021, quando o dentista viajou de Goiânia para Rondonópolis para ajudar a amante a se livrar do marido. O corpo de Edmilson nunca foi encontrado.
O júri ocorreu em Rondonópolis, na quarta-feira (17), e durou 12 horas. A promotora de Justiça substituta, Ana Flávia de Assis Ribeiro, informou que não irá recorrer da sentença. Segundo ela, os jurados aceitaram a tese do Ministério Público de que o crime, ocorrido em 5 de março de 2021, em uma residência na Rua Pires de Andrade, foi cometido por motivo torpe. Após o homicídio, os réus ocultaram o cadáver, esvaziaram a casa e fugiram para Goiás.
A denúncia do MPMT relata que Lígia era agressiva e mantinha um relacionamento conturbado com a vítima, além de um caso extraconjugal com Geraldo. Provas indicam que Lígia simulava agressões e ameaças de morte para convencer o amante a participar do plano de matar Edmilson.
O casal está preso em Goiás e não poderá recorrer da sentença em liberdade.