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PARCIALMENTE CARBONIZADO

Negativa em fornecer senhas pode ter motivado assassinato

Informações preliminares da polícia apontam que o professor Celso Gomes, 63, morreu por não entregar a senha dos cartões de banco aos criminosos. O corpo da vítima foi achado na manhã desta sexta-feira (10), sem roupa, em área de mata. Ele estava carbonizado e em estado avançado de decomposição. 

 

A vítima foi encontrada a cerca de 200 metros de uma estrada vicinal, entre os bairros Parque Atalaia e Parque Cuiabá, uma semana após seu desaparecimento.


Conforme informações do programa Balanço Geral, da TV Vila Real, as suspeitas são de que Celso foi morto ainda na sexta-feira (3), quando desapareceu. Momentos após o crime, o carro do professor foi visto na avenida das Torres, sentido ao bairro Jardim Itália, em alta velocidade. O local tem radares de limite de velocidade de 60km/h e 40km/h e o veículo foi multado. O carro foi flagrado pelo radar com os vidros abertos, fato que a família desconfiou, já que Celso não costumava andar com os vidros abertos.

Cerca de 1h30 depois, o carro passou no sentido contrário, onde houve multa, pois estava em alta velocidade, em direção ao Jardim Imperial.


A principal suspeita da polícia é de que a vítima se negou a entregar as senhas do banco e dos cartões e por isso foi morto.

 

Na terça (7), carro e outros pertences da vítima foram encontrados em uma estrada em região de mata próxima ao bairro Santa Terezinha, em Cuiabá. Provas aplicadas pelo docente também foram achadas em um bairro próximo. O veículo Volkswagen Gol GT branco de placa QCD-4202 que pertence ao professor foi encontrado sujo e com marcas de batidas nas laterais.

 

Conforme noticiou o , Celso desapareceu no dia 3 maio e foi visto pela última vez em sua casa no bairro Dom Aquino, quando saiu com destino a sua chácara em Santo Antônio do Leverger (34 km ao sul de Cuiabá), contudo, não entrou mais em contato com a família e nem foi mais visto.

 

Celso lecionava matemática no Colégio Salesiano Santo Antônio, na Capital. 




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Redação GNMT