Preso por estupro, pedófilo compartilhava pornografia infantil de dentro da cadeia

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (23) a quarta fase da Operação Protego contra um alvos acusado de armazenar e distribuir imagens de pornografia infantojuvenil, além de crimes sexuais, como o estupro de vulnerável. Os mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, foram cumpridos em Várzea Grande e Rondonópolis.

As investigações apontaram que o acusado, um homem de 31 anos com pelo menos 8 vítimas, todos garotos na pré-adolescência, já estava preso por estupro de vulnerável e armazenava e compartilhava imagens de pornografia infantojuvenil de dentro do Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande.

O pedófilo cumpre pena de 16 anos por estupro e extorsão, possuindo ainda um mandado de prisão preventiva referente a outro caso de estupro de vulnerável.

O segundo mandado foi cumprido na casa dele, em Rondonópolis, a fim de localizar mais conteúdo de pornografia infantojuvenil, além de identificar possíveis vítimas de seus abusos.

As investigações apontaram que o indivíduo armazenava aproximadamente 400 imagens de conteúdo pornográfico, incluindo abuso sexual infantil. Além disso, há suspeita de que ele tenha produzido alguns vídeos envolvendo crianças e adolescentes.

Além do cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foi recolhido material genético do acusado, a fim de identificar novos casos de crimes sexuais.

O nome da operação Protego é uma referência ao termo em latim que significa “protetor”. Uma alusão à atuação da Polícia Federal como guardiã das crianças, combatendo os crimes que assolam a infância.


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Redação GNMT