Não podemos ficar à mercê do blá-blá-blá”, diz Marildes sobre postura da prefeitura em relação à projetos para mulheres

A vereadora Marildes Ferreira (PSB) cobrou seriedade, por parte do Poder Executivo, com relação à política de defesa da mulher e os projetos propostos com esse foco. “Não podemos ficar à mercê do blá-blá-blá”, disse a parlamentar na sessão desta quarta-feira da Câmara. 

Marildes explicou que Rondonópolis lidera casos de feminicídios em Mato Grosso e citou que antes de ir para a sessão da Câmara atendeu uma mulher que foi vítima de   13 facadas desferidas pelo marido. “Hoje ela é uma mulher que mal consegue andar, falar  e trabalhar”, disse a vereadora. 

Esses casos são recorrentes em Rondonópolis, que está à frente de Cuiabá e Várzea Grande, no mapa de violência contra a mulher. 

A parlamentar reclamou, por exemplo, do veto ao projeto que foi aprovado na semana passada e de autoria dela, que prevê a criação do Diário da Mulher Rondonopolitana,  o DMR. 

Na prática, o DMR é um documento com dados copilados de todos os setores sobre a violência contra a mulher. O foco é identificar, por exemplo, os bairros onde há maiores índices de violência e os motivos pelos quais, uma parcela das mulheres prefere não denunciar o problema às autoridades policiais. 

Marildes disse que muitos projetos com políticas voltadas para os direitos das mulheres são vetados pela procuradoria do Município; sem motivo aparente. “Quero protestar contra a procuradoria, dá a impressão que eles copiam e colam esse vetos”, reclamou a vereadora.



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Redação GNMT