Caminhoneiros fecham rodovia em protesto contra buracos

Os motoristas que precisaram passar pela rodovia BR-163/364 no trecho entre Cuiabá e Rondonópolis enfrentaram um grande congestionamento na manhã desta segunda-feira (14.02). Caminhoneiros interditaram a rodovia em protesto contra o excesso de buracos na rodovia. O trecho já foi liberado para o tráfego.


Em um vídeo que circula nas redes sociais (veja abaixo), um caminhoneiro relata a situação na região do posto Aldo Mangueira, na rodovia, onde o bloqueio iniciou, às 6h. "Acabamos de parar em protesto. Queremos uma posição do Dnit, do Ministério da Infraestrutura referente a esses buracos, que está intransitável, quebrando caminhão, tombando caminhão. Precisamos de uma resposta urgente", diz o caminhoneiro, que não se identifica no vídeo.


Por volta de 7h30, foi liberado parcialmente o tráfego no trecho. Ônibus com passageiros foram autorizados a passar pelo local em que os caminhoneiros realizam o protesto. E por volta de 8h a pista foi totalmente liberada.


A Concessionária Rota do Oeste, que administra o trecho da rodovia, informou que, em relação ao trecho entre Cuiabá e Rondonópolis da BR-364, a responsabilidade de duplicação e manutenção da rodovia é do Dnit, prevista no contrato de concessão. Já os recursos de pedágio deste trecho são destinados à manutenção da operação de postos de atendimento aos motoristas, guinchos e ambulâncias, entre outros serviços disponíveis aos usuários da rodovia.


O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou por meio de nota que as equipes de manutenção da autarquia já estão atuando desde janeiro, de forma urgente, para recuperar a rodovia federal BR-163/364/MT, no trecho entre a Serra de São Vicente e Rondonópolis, na região sul do Estado. "As equipes intensificaram nos últimos dias as ações para recuperação dos trechos considerados mais críticos, que foram mais afetados pelas fortes chuvas atingiram a região", completou. Segundo o Dnit, a previsão é que, no prazo de até 15 dias, os pontos mais críticos sejam recuperados.


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Redação GNMT