O médico Celso Barros, figura marcante na história recente do Fluminense, morreu neste sábado (15), aos 73 anos, vítima de um infarto fulminante. Barros estava em plena atividade política no clube e era pré-candidato à presidência para o próximo triênio.
O Fluminense declarou luto oficial e disponibilizou o Salão Nobre de Laranjeiras para o velório, destacando sua importância para o clube e o legado deixado ao longo de décadas de dedicação.
Celso Barros ganhou grande notoriedade como presidente da Unimed-Rio durante os anos em que a empresa patrocinou o Fluminense. Sob sua liderança, o clube viveu um dos períodos mais vitoriosos de sua história recente, com títulos nacionais e estaduais, além da chegada de grandes ídolos, como Romário, Edmundo, Fred, Conca e Deco.
A chamada “Era Unimed” marcou a retomada da competitividade tricolor e ajudou a recolocar o clube entre os protagonistas do futebol brasileiro.
Depois de deixar o comando da Unimed, Barros voltou ao cenário político do Fluminense em 2019, quando se tornou vice-presidente geral. Posteriormente, rompeu com a gestão da época e passou a atuar na oposição, preparando-se para disputar a presidência na eleição marcada para o dia 29 de novembro.
Sua morte interrompe a trajetória de um dos nomes mais influentes do clube nas últimas décadas e deve impactar diretamente o cenário eleitoral tricolor.
Dirigentes, ex-atletas e torcedores manifestaram pesar pela perda de um dos grandes responsáveis por momentos marcantes da história recente do Fluminense.
Celso Barros deixa um legado de forte identificação com o clube e um capítulo importante na memória tricolor.