Michelle e Tarcísio disputam espólio de Bolsonaro em 2026. Fotos: Isac Nóbrega/PR e Marcelo Camargo/
Michelle e Tarcísio disputam espólio de Bolsonaro em 2026. Fotos: Isac Nóbrega/PR e Marcelo Camargo/

Michelle x Tarcísio: pesquisa indica quem é o favorito para substituir Bolsonaro nas eleições em 2026

Um levantamento feito pela consultoria Quaest, divulgado nesta segunda-feira 13, mostra que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas(Republicanos), são os dois favoritos para disputar as eleições de 2026, caso Jair Bolsonaro (PL), de fato, não possa concorrer.

Segundo a pesquisa, os dois estariam empatados tecnicamente na preferência dos eleitores bolsonaristas. Michelle, no entanto, aparece levemente na dianteira, com 28% das respostas, ante 24% de Tarcísio.

Na pergunta “quem seria melhor para enfrentar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026 se Bolsonaro não puder concorrer?”, Michelle lidera em todas as regiões. O governador paulista, por sua vez, foi lembrado, principalmente, por eleitores do Sudeste.

Ao menos 10% dos entrevistados preferem que Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná, seja o herdeiro de Bolsonaro. Outros 7% apontaram Romeu Zema (Novo-MG) e 5% mencionaram o nome do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União).

A pesquisa ainda mediu uma disputa entre Tarcísio e o atual presidente Lula (PT), apontada por analistas como a mais provável, neste momento. A conclusão é de que o petista levaria vantagem caso Bolsonaro escolhesse o governador como seu herdeiro eleitoral.


Ao menos 46% dos entrevistados responderam que votariam em Lula, enquanto outros 40% preferem Tarcísio.

No recorte por regiões, Tarcísio levaria vantagem no Sul (46% a 41%) e Sudeste (54% a 39%). No Centro-Oeste e no Norte, os dois possíveis candidatos aparecem tecnicamente empatados (43% a 40%). Lula, porém, dispara no Nordeste, onde consegue larga distância e conta com apoio de 66% dos eleitores, contra apenas 25% de Tarcísio.


Entre os que apontaram voto no governador paulista, a maioria são homens, evangélicos e de alta renda. Do outro lado, Lula detém a confiança e mulheres, católicos e entre os que ganham até dois salários mínimos.

A pesquisa foi feita entre os dias 2 e 6 de maio e conta com 2.045 entrevistas presenciais. O nível de confiança é 95%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.








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Redação GNMT