MERCADOS

Arroba do boi volta do feriado com novo recorde; veja notícias desta 4ª

Enquanto isso, a soja e o milho ensaiam recuperação na Bolsa de Chicago após baixas recentes

  • Boi: indicador do Cepea chega a R$ 303 por arroba e renova máxima histórica
  • Milho: Chicago ensaia recuperação mirando recordes
  • Soja: bushel tenta retomar patamar de US$ 14 nos EUA
  • Café: arábica acompanha outras commodities e sobe forte em Nova York
  • No exterior: ata da última reunião de política monetária nos EUA é destaque
  • No Brasil: volta do feriado deve trazer ajuste na bolsa e no dólar

Agenda:

  • Brasil: relatório focus (Banco Central)
  • Brasil: balança comercial da segunda semana de fevereiro
  • Brasil: ata da última reunião de política monetária

Boi: indicador do Cepea chega a R$ 303 por arroba e renova máxima histórica

O indicador do boi gordo do Cepea subiu 0,60%, passou de R$ 301,20 para R$ 303 por arroba e renovou o maior valor nominal já registrado na série histórica. No acumulado do ano, a cotação já subiu 13,42%. Na segunda semana de fevereiro, a alta acumulada foi de 0,4% e desacelerou novamente em relação às outras semanas do ano.

No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3 voltaram a apresentar comportamento misto, ou seja, tiveram altas leves nas pontas mais curtas e ligeiras baixas nas mais longas. O vencimento para fevereiro passou de R$ 296,80 para R$ 298 por arroba e o para maio foi de R$ 281,30 para R$ 281.

Milho: Chicago ensaia recuperação mirando recordes

Após uma semana de baixas, os contratos futuros do milho negociados em Chicago ensaiaram uma recuperação que pode levar as cotações a novos recordes. O vencimento para maio passou de US$ 5,364 para US$ 5,496 por bushel, em uma alta diária de 2,47%.

No Brasil, o feriado de carnaval deixou o mercado sem negócios. O indicador do milho do Cepea teve uma semana de alta após três consecutivas com quedas. Na passagem semanal, a cotação subiu 0,75% e passou de R$ 82,78 para R$ 83,40 por saca.

Soja: bushel tenta retomar patamar de US$ 14 nos EUA

Após o forte recuo na semana passada com o relatório do USDA, o bushel negociado em Chicago inicia a terceira semana de fevereiro tentando retomar os US$ 14. O contrato para maio subiu de US$ 13,712 para US$ 13,856 por bushel.

No Brasil, o indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) ficou praticamente estável. A cotação passou de R$ 165,62 para R$ 165,73 por saca. Dessa forma, acumulou uma queda de 0,38% na semana e uma alta de 7,7% em 2021.

Café: arábica acompanha outras commodities e sobe forte em Nova York

O café arábica negociado em Nova York acompanhou a força demonstrada por outras commodities e teve alta expressiva. A cotação subiu de US$ 1,2305 para US$ 1,2620 por libra-peso, uma valorização de 2,56%.

No mercado brasileiro, o indicador do café arábica do Cepea passou de R$ 659,55 para R$ 657,97 por saca. Os preços ainda não refletem a movimentação dos últimos dois dias no exterior, pois os negócios foram interrompidos em virtude do feriado.

No exterior: ata da última reunião de política monetária nos EUA é destaque

As bolsas globais abrem esta quarta-feira em leve baixa na espera da ata da última reunião do Banco Central dos Estados Unidos, o Federal Reserve (FED). A divulgação está marcada para às 16h, horário de Brasília, e os investidores procuram sinais sobre o futuro da política monetária nos EUA.

Na agenda econômica também estão marcadas as divulgações de dados de atividade, como indústria e varejo, em janeiro nos Estados Unidos. Além disso, é esperado o índice de preços ao produtor do mês passado. Esses dados saem pela manhã e caso confirmem recuperação da atividade econômica e da inflação podem pressionar a curva de juros norte-americana.

No Brasil: volta do feriado deve trazer ajuste na bolsa e no dólar

Com os mercados de dólar, bolsa e juros fechados no Brasil nesta semana em virtude do feriado de carnaval, até as 13h desta quarta-feira, 17, a volta do feriado deve ser de ajuste dos índices brasileiros aos do exterior, que abriram durante o período. Na terça, a bolsa norte-americana registrou novos recordes históricos.

Em relação ao dólar, as moedas emergentes se desvalorizaram e esse movimento pode pressionar o real de volta ao nível de R$ 5,40. O cenário político com as discussões em torno do novo auxílio emergencial segue no foco dos investidores.






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Redação GNMT