O ex-prefeito de Rondonópolis e ex-deputado federal, Adilton Sachetti (REPUBLICANOS), que embora insista que não projeta sair candidato em 2022, deu sinais, nos últimos dias, que deve sim entrar na disputa.
Grande nome do REPUBLICANOS em Mato Grosso, Sachetti se mexeu de maneira a impedir a chegada no partido do atual deputado federal, Emanuelzinho (PTB), filho do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).
O movimento de Sachetti foi totalmente motivado pela força eleitoral de Emanuelzinho. Sua provável vinda, dividiria o protagonismo da legenda, em eventual candidatura de Adilton, e um dos dois poderia ficar de fora.
O projeto mais viável de Sachetti, segundo todos os analistas de plantão, seria um retorno à Câmara Federal, exatamente o que ficou exposto pelo político no episódio com Emanuelzinho.
A questão, porém, ainda não ficou totalmente fechada e Adilton já teria até ameaçado a direção nacional do seu partido que se a filiação por à frente ele próprio deve se desfiliar da sigla.
Ainda em recuperação pelas sequelas da COVID-19, que venceu após ter caso agravado e vários dias de intubação em uma UTI particular de um hospital de São Paulo, Sachetti tem sido bastante visto pelas ruas de Rondonópolis.
O político ainda possui um reduto eleitoral considerável na cidade, maior colégio eleitoral do interior, já provado em suas últimas candidaturas para a própria Câmara Federal, em 2014, e ao Senado Federal, quando perdeu, em 2018, mas na cidade fez mais de 61 mil votos.
No último pleito municipal, em 2020, contudo, Adilton acumulou uma derrota indireta com os quase 44% de votos válidos conseguidos por Zé do Pátio (SD), que se reelegeu.
O candidato do REPUBLICANOS, escolhido pelo próprio Sachetti para a disputa, foi Luizão da Agroferragens, que teve pouco mais de 20% dos votos válidos da cidade e ficou na segunda colocação.