O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele, correndo risco de metástase com alto índice de mortalidade.
Diogo Pazzini, dermatologista do Hapvida NotreDame Intermédica, relata que qualquer pessoa pode desenvolver a doença, independente da faixa etária, porém possuir pele mais clara, ter histórico familiar e uma maior exposição aos raios solares ao longo da vida são alguns dos fatores de risco.
Embora a doença seja muito comum no Brasil, quando diagnosticada e tratada logo no início, o melanoma tem uma chance de cura superior a 90%.
O especialista destaca que a principal forma de prevenção é o uso do protetor solar, mesmo nas atividades do dia a dia, e não somente em dias de lazer. Para ele, o ideal é aplicar o protetor pelo menos uma vez pela manhã, seguido de reaplicação por volta do horário do almoço, e evitar exposição ao sol, entre 10 às 16 horas, pois é quando os raios ultravioleta do sol estão mais fortes.
No entanto, adotar medidas simples de proteção não exclui a importância do acompanhamento periódico com um especialista. “A consulta com um dermatologista é essencial para o monitoramento de manchas, pintas e sinais que podem identificar o câncer de pele, mesmo que você não possua queixa, pois existe lesão em que o paciente sozinho não consegue perceber”, alerta o especialista.