Mais uma morte por dengue é confirmada; já são 19 em Mato Grosso

município de Querência (945 km de Cuiabá) registrou um óbito por dengue. Com isso, sobe para 19 o número de mortes pela doença em 2022. Os dados constam no boletim epidemiológico, disponibilizado na sexta-feira (9) pela Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT).

A causa de outras duas mortes com suspeitas da doença estão sendo investigadas, em Nova Xavantina e Juína. Esse ano, já foi registrado o dobro de casos comparado ao mesmo período de 2021.

Além de Querência, outros oito município registraram um óbito cada, sendo eles: Arenápolis, Canarana, Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Diamantino, Peixoto de Azevedo, Sinop e Tangará da Serra. Em Juara, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Pontes e Lacerda e Sorriso foram confirmados 2 casos em cada munícipio.  

São, ao todo, 30.190 casos prováveis de dengue, um aumento de 116% se comparado ao mesmo período de 2021, quando foram registrados 13.979. Dos 141 municípios mato-grossenses, 90 estão na lista de "alto risco", Chapada dos Guimarães lidera a lista. Querência é o único estado que escontra-se na lista de alto risco para Chikungunya. Nenhum município aprensenta alto risco para Zyka.

A quantidade também representa uma incidência de 846,3 casos por 100 mil habitantes, o que deixa o território mato-grossense com alto risco de contaminação para a doença. 

Levando em conta a incidência de casos por 100 mil habitantes, os municípios de Tangará da Serra (239 km da Capital) e Sinop (500 km) encontram-se em 'alto risco', uma vez que foram registradas 969 notificações e incidência de 900,3 por 100 mil pessoas. E 2.186 casos, correspondendo a 1467,5 por 100 mil pessoas, respectivamente. 

A capital do Estado ainda mantém-se em "médio risco" de contaminação por dengue, ainda assim, são 646 casos, ou seja, 103,6/100 mil. Das 302 notificações por chikungunya, 18 foram registradas na capital, bem como 5 dos 142 casos de Zyka. 

Os números montram que a população vem deixando a desejar no combate ao mosquito. Isso porque boa parte dos criadouros estão dentro das residências.

Assim, destaca-se mais uma vez que a prevenção é a melhor resposta. Cuidado com água parada, onde a fêmea do Aedes deposita seus ovos é o primeiro passo para que os números não elevem. 



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Redação GNMT