A vereadora Marildes Ferreira (PSB) demonstrou, mais uma vez, muita preocupação com a situação da saúde do município.
Ela destacou da tribuna da Câmara de Vereadores que os atendimentos realizados via consórcio regional de Saúde em Rondonópolis estão suspenso e isso tem gerado preocupação aos pacientes, que dependem deste tipo de atendimento.
Marildes esclareceu que procedimentos de alta complexidade para pacientes com câncer de mama, por exemplo, estão sendo cancelados. Ela cita como exemplo, as mulheres que necessitam destes procedimentos vai Associação dos Pacientes Oncológicos de Rondonópolis (Apor).
Outros exemplos são consultas com neuropediatra, proctologista e geriatras que também estão sem ser feitas.
O motivo, de acordo, com o que apurou a vereadora está relacionado, a discussão de um contrato entre a prefeitura e consórcio.
Marildes explicou que o município defende uma mudança na forma de cobrança da taxa de administração, que atualmente é de 25%. “A proposta é reduzir essa taxa para 20% e a diferença de 5% seria utilizada para exames e outros procedimentos em pacientes”, disse a vereadora.
O problema é que não houve aceitação da proposta por parte do consórcio que é presidido pelo prefeito de Alto Araguaia, Gustavo Melo. “Agora seria preciso levar essa proposta para uma Assembleia e o problema é que enquanto não há essa assembleia, as pessoas ficam na espera, o que nos gera muitas preocupações”, afirmou a parlamentar.
Marildes explicou que a taxa de administração nos valores atuais custa aos cofres de Rondonópolis R$ 56 mil mês e com a proposta da prefeitura esse valor passará a R$ 45 mil mês. “Eu peço a secretaria de Saúde, ao prefeito de Rondonópolis e de Alto Araguaia resolvam essa situação e que os pacientes do consórcio não sejam prejudicados”, disse a vereadora.
A parlamentar preside a comissão de Saúde na Câmara de Rondonópolis.