Deputado Claudinei, com os delegados da Diretoria Geral da PJC e representantes da ATC
Deputado Claudinei, com os delegados da Diretoria Geral da PJC e representantes da ATC
Rondonópolis

Claudinei busca soluções para o combate de roubos e furtos de cargas e peças de caminhões

O parlamentar intermediou reunião entre representantes do transporte de cargas de Mato Grosso e a diretoria geral da PJC

 

Com a solicitação de apoio ao vice-presidente da Comissão de  Infraestrutura Urbana e de Transportes da Assembleia Legislativa, Delegado Claudinei (PSL), pelos integrantes da Associação dos Transportes de Cargas de Mato Grosso (ATC), o parlamentar se reuniu com os diretores Geral e de Atividades Especiais da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC), respectivamente, os delegados Mário Dermeval e Fernando Vasco, na sede da instituição, nesta segunda-feira (3), em Cuiabá. O assunto tratado entre eles foi sobre as alternativas para o combate de roubos e furtos de cargas e peças de caminhões. 


“Fiz questão de estar aqui e dar essa atenção para este importante setor. Só para ter uma ideia, em Rondonópolis, são mais de 15.000 caminhões, sem contar os outros municípios mato-grossenses. Os transportadores de cargas estão sofrendo com prejuízos e danos com os crimes nas estradas. Eles acreditam que há uma quadrilha especializada, principalmente nas regiões de Tangará da Serra e Diamantino devido o alto índice de ocorrências”, explica Claudinei.


Crimes


O diretor executivo da ATC, Miguel Mendes, que marcou presença no encontro, inicialmente agradeceu a intermediação do deputado junto aos representantes da polícia civil para tratar sobre os crimes que interferem na categoria. “O deputado Claudinei que fez a agenda e é um grande parceiro nas demandas que envolvem a segurança pública. A gente tem recebido através de nossos associados, o crescimento do crime contra o patrimônio. A gente sempre conviveu com o roubo de cargas e veículos. Agora, lutamos para algo mais profissional, levar a crer que existe um crime organizado para roubos de transportes de cargas. Hoje somos vítimas, além do roubo de cargas e veículos, como de peças dos caminhões”, explica.




Mendes ressalva que este tipo de crime em Rondonópolis é impressionante, tanto que mencionou que já ocorreu no município, o roubo de módulos de caminhões que foram furtados em postos de combustíveis e em pátios de transportadoras. “Eles invadem e rendem os seguranças. Estamos tentando fazer algo em relação a estes crimes. Fazer o combate, pois a tendência é acontecer ainda mais. E se ramificar, outros começam a abrir novas empresas de auto peças que, na verdade, comercializam essas peças oriundas de roubos e furtos”, salienta. 


Para criar medidas preventivas para amenizar a situação da categoria, Miguel mencionou que tentam colocar nos caminhões marcas a laser para tentar coibir os crimes contra o patrimônio. “Essa marcação a laser é feita por uma empresa especializada, para poder tirar é só raspando. Se ficou raspado pode prender que é receptador. É um serviço muito caro, nem todos têm condições de arcar com estes custos”, explica. 


Módulos


Uma das principais peças que os criminosos buscam extrair dos caminhões, são os módulos que têm um custo de aproximadamente R$ 35 mil, diz o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de Mato Grosso (Sindmat), Eleus Vieiras Amorim. “Entraram em uma empresa aqui, em Cuiabá, vai fazer seis meses, roubaram no pátio dela, 40 módulos em uma noite. Isso é quadrilha que entraram para roubar. Até hoje, não foi dada a solução. Só a parte de farol é de 12 mil e o cavalo mecânico varia de 640 mil a 700 mil”, detalha.


Outros prejuízos que a categoria enfrenta com os roubos e furtos de caminhões é a dificuldade de fechar a contratação com seguradora, em Mato Grosso. “Só tem uma seguradora que quer fazer o seguro de patrimônio. As demais se recusam a fazer o seguro com patrimônio completo”, alega o presidente do Sindmat. 


Diante das informações passadas pela categoria de transportes de cargas, o delegado-geral dispôs a fazer os devidos levantamentos para a condução dos trabalhos para chegar aos resultados esperados. “A gente sofre com o problema sério de falta de efetivo. O delegado de polícia é essencial, principalmente no interior. Estamos trabalhando os concursos para escrivães e investigadores, estamos nas tratativas finais. Vamos buscar montar uma força tarefa com um trabalho intensivo e com equipe específica”, posiciona Dermeval. 


Mário adianta que vai organizar uma agenda com integrantes da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) e Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (Derfva) para tratar sobre o assunto abordado com o deputado e representantes da ATC. 

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Redação GNMT