ESQUERDA OU DIREITA?

Mauro Mendes defende mesma linha de Paulo José: povo quer resultado

O pré-candidato a prefeito de Rondonópolis Paulo José Correia (PSB) e o governador Mauro Mendes (UB) tem muito em comum, principalmente no campo político. Em declarações recentes, os dois se posicionaram contra a radicalização que tomou conta da política nacional, que literalmente dividiu as pessoas entre as que se identificam com a direita e de outro lado com a esquerda.


Em uma recente entrevista à rádio Jovem Pan, o governador desabafou e mostrou que não está gostando nada dessa divisão. “Muitas vezes a gente faz isso com uma irresponsabilidade muito grande. Sem prestar atenção. Dizem: ‘Ah, porque é de esquerda ou de direita’. Eu estou de saco cheio desse debate”, externou.


O que Mendes estava tentando dizer é que a questão ideológica foi vulgarizada a ponto de as pessoas votarem de forma “irresponsável” em determinados candidatos apenas pela sua ideologia, ignorando bons candidatos que se identificam com a ideologia diferente da sua.

O que Mendes estava tentando dizer é que a questão ideológica está sendo vulgarizada, levando muitos a sequer ouvir boas propostas de candidatos, independente de sigla partidária. Na eleição municipal, porém, essa questão tem sido cada vez menos relevante.

Na mesma entrevista, Mauro Mendes foi questionado sobre como se identifica no campo ideológico e ele deixou claro qual ideologia não simpatiza. “Não sou direitona, eu sou um cara do bem”, declarou.


A fala do governador é muito parecida com a dada por Paulo José durante uma entrevista à TV Cidade Verde, que também defende que os eleitores façam suas escolhas principalmente mirando nos projetos do candidato e nos resultados práticos que esses projetos possam trazer à população. “Eu acredito que para a eleição de prefeito, e é o que eu sempre fiz como cidadão rondonopolitano, nós vamos olhar o gestor. Tanto aquele que mais precisa do serviço público quanto o grande empresário”, disse o pré-candidato.


Nos dois casos, os políticos deixaram claro que não lhes cabe escolher a partir da ideologia para quem governar, da mesma forma como esse critério não pode ser levado a ferro e a fogo nas eleições, deixando de escolher bons candidatos única e exclusivamente porque parte do eleitorado discordar de sua forma de pensar.

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Redação GNMT