Jayme, Fávaro e Wellington votam a favor da PEC do Rombo

O Senado Federal aprovou, em primeira votação, por 64 votos a 16, o texto-base da PEC do Estouro de Gastos ou do Rombo, que prevê o rompimento do teto máximo atual do orçamento em R$ 200 bilhões para o Governo Lula (PT), que assume em janeiro

O texto, validado nesta quarta-feira (7) pela maioria dos parlamentares, será majoritariamente para pagar o Bolsa Família/Auxílio Brasil de R$ 600 por dois anos, mais adicional de R$ 150 por criança abaixo de 6 anos, o que vai consumir cerca de R$ 175 bilhões. O restante será aplicado em investimentos, segundo o divulgado.

Os três senadores de Mato Grosso votaram a favor. Da parte de Carlos Fávaro (PSD), como não era de se imaginar diferente, cotado até mesmo para ser ministro de Lula, o mato-grossense cravou voto ‘sim’.

Jayme Campos (UNIÃO), que não está próximo, mas é velho conhecido do petista, também preferiu não criar problemas para o novo presidente e foi junto da esmagadora maioria do Alto Parlamento.

Wellington Fagundes (PL), que recém se reelegeu com o discurso de ser ‘bolsonarista’, por sua vez, já demonstra claramente que tentará se reaproximar da esquerda, se é que um dia saiu de perto dela.

O senador, chamado de “melancia” por bolsonaristas, não conseguiu cair nas graças dos apoiadores do atual presidente e, com oito anos pela frente garantidos no Senado Federal, dá sinais claros de que será governista, assim como foi nos dois mandatos de Lula e de Dilma Rousseff (PT), bem como em suas eleições e reeleições.

Apesar da aprovação com votos de sobra, o texto ainda tem que passar pelo segundo turno de votação no Senado, depois segue para a Câmara Federal que, sob o comando de Arthur Lira (PP), que não deve impor dificuldades e colocará a PEC para ser votada na próxima semana.



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Redação GNMT