Mauro diz que irá dialogar com todos prefeitos, mas reforça dificuldade em relacionar com desonestos

Com apoio declarado ao candidato ao vereador Abílio Junior (Podemos) na disputa do 2º turno em Cuiabá, o governador Mauro Mendes (DEM) preferiu não comentar sobre as pesquisas que colocam o prefeito e candidato a reeleição Emanuel Pinheiro (MDB) com uma pequena vantagem na reta final da eleição. O chefe do Executivo votou ainda na manhã deste domingo (29) na Universidade Federal de Mato Grosso. 


Da mesma forma como criticou a primeira-dama, Virginia Mendes, neste sábado (28), o governador lembrou que a pesquisa Ibope errou em 2012 ao projetar um empate entre ele e Lúdio Cabral, que na época disputavam a Prefeitura de Cuiabá. “Ele errou feio em 2012 conosco, mas agora não dá nem para comentar pesquisas. Nós estamos a pouco mais de 6 horas do início da apuração das urnas. Vamos aguardar a vontade soberana. A grande pesquisa é o eleitor apertar na urna o 15 ou 19. Eu já disse que voto no Abílio, mas vamos esperar daqui a pouco, para saber quem ganhou as eleições”, disse.


Sobre a relação com os prefeitos, Mendes seguiu dizendo que vai conversar com todos os eleitos para discutir melhorias para os 141 municípios de Mato Grosso. No entanto, voltou ao alfinetar o emedebista, dizendo que terá dificuldades para trabalhar com “gestores corruptos”.


“Eu estou preparado para trabalhar e entregar resultado para a população e não para prefeito ou partido A, B ou C. Eu vou continuar trabalhando, como fizemos nesses dois anos da administração, para prestar bons serviços a população mato-grossense, independente do município, da cor partidária, ou de ser meu amigo ou não. Agora, eu sempre disse que tenho grande dificuldades para trabalhar com prefeitos desonestos, que não estejam agindo com honestidade”, complementou.


Questionado se o resultado deste domingo (29) poderá impactar nas eleições de 2022, Mendes desconversou afirmando que está focado na gestão. “Eu sempre disse uma frase: ‘Não vamos acabar uma eleição e começar outra’. Vamos trabalhar e deixar 2022 para 2022. Eu, como governador, fui eleito para 4 anos. Esse é o compromisso que fiz com a população mato-grossense”, afirmou.


fonte: site folhamax


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