Câmara vota projeto que pode permitir contratação de novos assessores

A Câmara de Vereadores de Rondonópolis vota na sessão desta quarta-feira (22), o Projeto de Lei de autoria do próprio Poder Legislativo, que altera a Lei Municipal de nº 7.000 de 15 de dezembro de 2011 que trata da estrutura administrativa e funcional da Casa de Leis.

A proposta é de autoria de todos os parlamentares da atual legislatura.

Na prática, a proposta permite a volta de assessores e chefes de gabinetes, não na estrutura que era no passado e sim em uma nova estrutura, mais enxuta e com volume menor de cargos.

Pelo projeto ficam extintos os cargos comissionados e suas respectivas vagas de Assessor Parlamentar, de Assessor de Fiscalização de Obras e de Chefe de Setor de Fiscalização de Obras tratados na lei municipal de nº 7.000 de 2011 e com isso fica criado o cargo de provimento em comissão de Assessor Parlamentar Externo, e altera-se a estrutura do cargo comissionado de Chefe de Gabinete mediante adequações das atribuições e a exigência do requisito de escolaridade para nível superior completo.

Pela medida apresentada serão 21 cargos de chefe de gabinetes, um para cada vereador e 45 cargos de assessor parlamentar externo e com isso cada vereador vai poder ter dois assessores.

Na Justificativa, a explicação é que o projeto de lei tem por objetivo realizar o funcionamento e organização dos gabinetes parlamentares sendo suas atividades internas e/ou externas para o bom desempenho das funções legislativa, prestando os auxílios necessários para desenvoltura dos trabalhos dos vereadores para a população. “Considerando que existe a ação civil pública nº 1009765-25.2019.8.11.0003 que determinou a realização do concurso público e a exoneração dos ocupantes dos cargos em comissão com finalidades fins, ficam excluídos os 02 (dois) cargos da Lei 7.000/2011 (Assessor Parlamentar, de Assessor de Fiscalização de Obras e de Chefe de Setor de Fiscalização de Obras). Assim é valido consignar que os cargos de assessores e chefes de gabinetes passaram por reformulações, atribuições e tiveram uma diminuição significativa, do total de 168 comissionados lotados nos gabinetes, passam para a quantidade de 66 comissionados, perfazendo uma diminuição de cargos em 102 (cento e dois)”, destaca o projeto.

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Redação GNMT